Cobrança muda de "esgoto tratado" para “esgoto coletado” e tem redução de 57,5% do preço da tarifa
A situação dos serviços prestados pela Companhia de Saneamento de Minas Gerais (COPASA) tem sido alvo de discussões, polêmicas e até Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI's) em diversas cidades do Estado de Minas Gerais. Tem município que chegou até a medida extrema de romper o contrato com a concessionária, como foi o caso de Bom Despacho, no Centro-Oeste do Estado.
Em Pouso Alegre, no Sul de Minas, a reclamações são diferentes de outros municípios e a Câmara Municipal da cidade chegou a instalar uma CPI para investigar a prestação dos serviços da empresa na cidade.
Na cidade, os esforços para buscar uma solução diante dos problemas da COPASA não ficou restrito ao Legislativo e atendendo as seguidas solicitações formuladas pela prefeitura da cidade, em comunicado foi feito ao Gabinete do Prefeito na tarde desta segunda-feira, 10, pela gerente do Distrito Regional da COPASA em Pouso Alegre, Rosângela Makssur Krepp, a empresa responsável pelo serviço de abastecimento de água no município, alterou a cobrança da taxa de esgoto em 1.725 imóveis do sistema local.
Até o mês de agosto, era cobrada a taxa referente ao “esgoto tratado”, que alcançava 95% do valor da água consumida. Já neste mês, a cobrança passa a ser denominada “esgoto coletado” e tem redução de 57,5% do preço da tarifa. A medida alcança 270 matrículas do bairro Jardim Yara, 230 do São Geraldo, 225 do Jardim Canadá e 1000 do bairro Aristeu Costa Rios.
De acordo com a prefeitura da cidade, a decisão que diminuiu a cobrança no índice da taxa de esgoto cobrado pela COPASA em alguns bairros da cidade é apenas o primeiro resultado de um esforço em conjunto do Poder Executivo com parte do Poder Legislativo e Ministério Público (MP).
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