sexta-feira, 12 de outubro de 2018

LUCAS ARRUDA QUER INFORMAÇÕES SOBRE FUTURO DO MONOTRILHO DE POÇOS DE CALDAS


A elaboração de estudos e laudos técnicos quanto à situação das vigas e pilastras de sustentação do monotrilho foi uma das questões abordadas pelo vereador de Poços de Caldas, no Sul de Minas, Lucas Arruda (Rede), em requerimento aprovado no final do mês de setembro. 

O parlamentar questionou se houve conclusão do levantamento de dados sobre o empreendimento, através de uma comissão nomeada para essa finalidade, e se a possível reativação do serviço consta na elaboração do Plano de Mobilidade Urbana. A proposição foi encaminhada ao Executivo.

Lucas Arruda lembrou que, por meio da Lei n. 3.119, de agosto de 1981, a Câmara Municipal autorizou a concessão, mediante concorrência pública, da exploração de transporte de massa por meio de via elevada, também conhecido como monotrilho. 

A empresa vencedora do processo licitatório, de acordo com o contrato, teria o prazo de 10 anos para finalizar toda a obra. 

“Diante dessas questões que envolvem uma concessão, licitação e contrato e, também, pelo fato das constantes reclamações e preocupações da comunidade, visto que a estrutura fica a céu aberto e sem utilização desde 2003, estamos solicitando algumas informações ao Executivo. Trata-se de um empreendimento que não está em funcionamento para o que foi proposto e nem para qualquer outro tipo de serviço”, apontou o vereador.

Segundo o parlamentar, a população cobra providências, já que, além dos investimentos já realizados, a obra está inacabada e obsoleta, sem previsão de continuidade. 

O legislador destacou, ainda, os problemas envolvendo o desabamento de duas pilastras que ficavam ao longo da avenida João Pinheiro, além daqueles que, com o tempo, podem também se tornar uma ameaça à segurança dos pedestres e motoristas. 

“Sabemos que o tempo pode ter comprometido a estrutura, por isso queremos informações sobre como está essa estrutura, se a Prefeitura tem estudos para outro destino do equipamento e como está a relação da Prefeitura com a empresa, visto que há uma ação judicial em andamento”, afirmou.

Ainda no requerimento, o vereador indagou o motivo de uma mudança feita no projeto inicial do empreendimento, que contemplava uma distância equivalente a 20 quilômetros, sendo depois alterada para oito quilômetros. A proposição, com todos os questionamentos feitos, está disponível para consulta no Portal da Câmara.

com assessoria

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