segunda-feira, 15 de outubro de 2018

MOBILIZAÇÃO EMPRESARIAL GARANTE VITÓRIA PARA POPULAÇÃO DE BELO HORIZONTE

Entidades empresariais lideram movimento que luta contra criação de mais impostos para construir na capital mineira

O Projeto de Lei - 1.749/2015 referente ao novo Plano Diretor de Belo Horizonte que seria votado na última quinta-feira, 11, durante plenária da Câmara Municipal teve sua votação adiada devido à mobilização do setor produtivo da capital. A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) e o Sinduscon-MG, juntamente a outras 26 entidades, têm manifestado críticas em relação as propostas do Plano.

As entidades lançaram, em julho deste ano, o movimento “Mais Imposto Não, BH”, com objetivo de chamar a atenção para necessidade de mais diálogo a respeito do novo Plano.  De acordo com um estudo técnico contratado, “se aprovada pelos vereadores de Belo Horizonte, a medida vai gerar aumento final médio de 30% a quem deseja comprar um imóvel”.

O vice-presidente da FIEMG e presidente da Câmara da Indústria da Construção, Teodomiro Diniz Camargos, enfatizou o trabalho feito junto aos empresários contra a proposta debatida nesta quinta-feira. 

“Hoje, estivemos aqui na Câmara para colocar a posição da indústria, do comércio, do serviço e do desenvolvimento de Belo Horizonte. Estivemos acompanhados de uma massa de empresários e de trabalhadores para inviabilizar essa aprovação desse plano que será péssimo para Belo Horizonte”, enfatizou. O líder empresarial ainda pontuou a necessidades de mais discussões sobre o Plano Diretor junto à sociedade. “Sem discussão ou ajuste desse plano, nossa posição é contrária a essa proposta até que se faça um debate adequado”, comentou.

Camargos ainda alertou que a criação de uma nova modalidade de imposto é danosa para a economia da cidade. 

“Na prática, a outorga onerosa do direito de construir vem em uma hora equivocada, uma vez que a economia ainda se recupera dos efeitos da última crise. Além disso, impacta fortemente o custo da moradia na capital e atinge justamente a população que mais precisa de moradia expulsando-a para regiões cada vez mais distantes”, enfatiza.

com assessoria

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