
A questão é saber se a área é de preservação ou se as empresas que fazem garimpo têm direito de usufruir da terra. Como o caso é polêmico, para solucionar o impasse foi criado em 2006 um grupo de trabalho especializado. Integraram esse grupo representantes da Casa Civil, do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, Ministério do Desenvolvimento Agrário, do Meio Ambiente, das Minas e Energias, do Departamento Nacional de produção Mineral e Instituto Brasileiro de Meio Ambiente. As discussões duraram um ano e um relatório final foi assinado por todos, mas, nenhuma decisão definitiva foi tomada.
Na reunião desta semana Odair Cunha, que é co-autor do Projeto de Lei 1517/2007 que demarca as Áreas de Proteção Ambiental (APA’s) e as áreas que podem ser exploradas afirmou seu firme propósito de resolver a questão e falou sobre a urgência dos trabalhadores da região. Uma nova reunião entre Odair Cunha e a Procuradoria Geral da República foi marcada para semana que vem. Em 1972 o Parque da Serra da Canastra foi criado, com quase 200 mil hectares. Em 1974 um decreto desapropriou cerca de 106 mil hectares do Parque e um artigo possibilitava a abertura de áreas agricultáveis. Dessa maneira, várias empresastrabalhadores obtiveram licença provisória para exploração de determinadas áreas. Mas, em 2001 o Ibama publica um novo Plano de Manejo e entende que a área oficial do parque é a de criação, ou seja, 200 mil hectares. O Instituto pede então a paralização das licenças provisórias de todos os trabalhadores que exploram as terras do Parque.
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