domingo, 22 de junho de 2025

LAVRAS SOBE NO RANKING ESTADUAL DE POTENCIAL DE CONSUMO E ULTRAPASSA PASSOS

O estudo estima que o consumo total na cidade deve atingir R$ 5,134 bilhões em 2025, aponta IPC Marketing

clique na imagem para ampliar 

O potencial de consumo da população de Lavras, a quinta maior cidade do Sul de Minas Gerais, apresentou crescimento no cenário econômico do estado entre 2024 e 2025. É o que revela o novo levantamento do IPC Maps, divulgado anualmente pela IPC Marketing Editora.

De acordo com os dados mais recentes, Lavras alcançou a 25ª posição no ranking estadual, ultrapassando Passos, que agora ocupa a 26ª colocação. Em 2024, Lavras estava em 28º lugar, enquanto Passos figurava na 23ª posição — o que representa uma ascensão de três posições para Lavras e uma queda de três pontos para Passos.

No ranking nacional, Lavras também apresentou melhora, passando da 258ª posição para a 253ª neste ano. O estudo estima que o consumo total na cidade deve atingir R$ 5,134 bilhões em 2025.

No contexto estadual, os municípios que lideram o potencial de consumo em Minas Gerais continuam sendo Belo Horizonte, Uberlândia, Contagem, Juiz de Fora e Uberaba. Já na região Sul de Minas, Lavras aparece entre as cidades com maior potencial, ao lado de Poços de Caldas, Pouso Alegre e Varginha, consolidando sua força econômica regional. No ano anterior, Lavras aparecia atrás de Passos nesse grupo.

Confira o potencial de consumo em 2025 nas cinco maiores cidades do Sul de Minas:

Potencial de consumo em Poços de Caldas em 2025: R$ 8,355 bilhões
Potencial de consumo em Pouso Alegre em 2025: R$ 7,509 bilhões
Potencial de consumo em Varginha em 2025: R$ 6,495 bilhões
Potencial de consumo em Lavras em 2025: R$ 5,134 bilhões 
Potencial de consumo em Passos em 2025: R$ 5,062 bilhões 

Publicado anualmente, o IPC Maps é o único estudo que apresenta em números absolutos o detalhamento do potencial de consumo por categoria de produtos nos 5.570 municípios do Brasil. Com base em dados oficiais e metodologias exclusivas, o levantamento considera mais de 22 segmentos da economia, analisando as cidades por classes sociais, setores produtivos, áreas urbanas e rurais, permitindo comparações detalhadas entre municípios e regiões em diferentes períodos.

*Por Sebastião Filho 

sexta-feira, 20 de junho de 2025

POTENCIAL DE CONSUMO DE POÇOS, POUSO ALEGRE E VARGINHA SE MANTÉM ENTRE OS 20 MAIORES DE MINAS

clique na imagem para ampliar

Poços de Caldas, Pouso Alegre e Varginha receberam destaque no Índice de Potencial de Consumo dos municípios brasileiros (IPC Maps). Em levantamento recém-divulgado pela IPC Marketing Editora, Poços de Caldas alcançou a 13ª posição geral em potencial de consumo entre todos os municípios mineiros, Pouso Alegre ficou com a 15ª colocação e Varginha alcançou a 17ª posição. 

As três foram as cidades da região do Sul de Minas mais bem colocadas no ranking, ficando entre as 20 melhores do Estado. 

Potencial de consumo em Poços de Caldas em 2025: R$ 8,355 bilhões
Potencial de consumo em Pouso Alegre em 2025: R$ 7,509 bilhões
Potencial de consumo em Varginha em 2025: R$ 6,495 bilhões

Para a pesquisa, são utilizados dados de órgãos como IBGE e Ministério do Trabalho e Emprego.

(Confira a Pesquisa IPC Maps completa aqui.)

IPC Maps
Anualmente, a pesquisa é publicada pela IPC Marketing Editora, empresa que utiliza metodologias exclusivas para cálculos de potencial de consumo nacional, o IPC Maps destaca-se como o único estudo que apresenta em números absolutos o detalhamento do potencial de consumo por categorias de produtos para cada um dos 5.570 municípios brasileiros, com base em dados oficiais, através de versões em softwares de geoprocessamento. Este trabalho traz múltiplos indicativos dos 22 itens da economia, por classes sociais, focados em cada cidade, sua população, áreas urbana e rural, setores de produção e serviços, possibilitando inúmeros comparativos entre os municípios, seu entorno, estado, regiões e áreas metropolitanas, inclusive em relação a períodos anteriores. Além disso, o IPC Maps apresenta um detalhamento de setores específicos a partir de diferentes categorias.

CONGADA É OFICIALIZADA COMO PATRIMÔNIO CULTURAL IMATERIAL DO BRASIL APÓS INICIATIVA LIDERADA PELA PREFEITURA DE UBERLÂNDIA


A Congada se tornou Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil após deliberação final ocorrida na tarde desta terça-feira (17), durante a 109ª reunião do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, realizada na sede da Superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em Minas Gerais, localizada em Belo Horizonte. O feito se deve a uma ação liderada pela Prefeitura de Uberlândia, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (SMCT), que fez esta solicitação em 2008 ao Iphan.

Após a aprovação do registro do bem cultural imaterial pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Iphan, os demais trâmites seguem o rito estabelecido pelo Decreto nº 3.551/2000 e pelas normas internas do Iphan, como homologação da decisão pelo Ministério da Cultura, publicação no Diário Oficial da União (DOU) e, em seguida, a inscrição no Livro de Registro dos Saberes. Após a publicação no DOU, o bem é oficialmente inscrito no Livro de Registro dos Saberes, sendo esta inscrição o ato final e constitutivo do registro.

A reunião que oficializou a Congada como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, realizada nesta terça (17), foi transmitida em videoconferência e pôde ser acompanhada no cineteatro Nininha Rocha, dentro do Centro Municipal de Cultura. Estiveram presentes no local, além da secretária municipal de Cultura e Turismo, Mônica Debs, representantes da Irmandade Nossa Senhora do Rosário e São Benedito.

“A Congada está na nossa história, na nossa cultura, faz parte de nossas raízes. Merece esse reconhecimento, essa oficialização. Essa foi uma relevante e decisiva solicitação feita por Uberlândia e, agora, neste momento histórico, o Iphan deliberou e oficializou como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. Parabéns à Congada!”, afirmou o prefeito Paulo Sérgio.

O início
O pedido de reconhecimento foi feito pelo município em 2008, durante a gestão Odelmo Leão. Diante da importância cultural e religiosa da Congada, que também é conhecida como Congado ou Reinados, a Prefeitura de Uberlândia liderou um grupo com prefeituras de outras cidades (Uberaba, Campos Altos, Ibiá, Frutal e Monte Alegre de Minas) que oficializou, em novembro de 2008, junto ao Iphan, a solicitação para que a Congada se tornasse patrimônio cultural do Brasil. Todas as cidades subscreveram o pedido.

Após a solicitação, protocolada pela Prefeitura de Uberlândia, o Iphan iniciou o processo de análise, incluindo complementação da documentação anexada ao pedido, levantamentos e mapeamentos das Congadas e visitas técnicas, entre outros procedimentos.

Em 2019, já no governo Odelmo Leão e Paulo Sérgio, foram contratados serviços especializados para a produção de documentação textual e audiovisual para finalizar a instrução técnica do processo de registro, considerando a diversidade e a vasta territorialidade abrangida pela festa. Em 2020, diante da pandemia da Covid-19, o plano de trabalho foi reorganizado. Desde então, diversas ações foram realizadas, como seminários presenciais e on-line e registros audiovisuais, levando à conquista histórica desta terça (17), com a elevação da Congada a patrimônio cultural do Brasil.

A Congada é considerada uma expressão cultural e religiosa de grande importância e, geralmente, ocorre nos meses de maio, outubro e dezembro, mas pode ser realizada em outras datas. Durante sua realização, os participantes louvam divindades e santos de origem africana e/ou católica. Os festejos são resultados da disseminação da população africana pelo mundo ao longo dos séculos e seus rituais carregam expressões específicas e pluralidade de cores, cantos, instrumentos e elementos culturais utilizados para preservar a história.

ECONOMIA NACIONAL E ESTADUAL RECUARAM EM ABRIL


O Indicador de Dinâmica Produtiva (IdP) apresentou recuo no mês de abril comparado com março, tanto para Brasil quanto para Minas Gerais. O IdP é um indicador conjuntural com periodicidade mensal, calculado pelo Instituto Federal do Sul de Minas (Campus Carmo de Minas) juntamente com o Departamento de Pesquisa do Grupo UNIS e o GEESUL. No IFSULDEMINAS, a responsabilidade pelo IdP é do Grupo de Pesquisa e Estudos Socioeconômicos (GESEc).

O IdP analisa o comportamento geral dos setores econômicos tendo como fonte os dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), a Pesquisa Industrial Mensal (PIM), a Pesquisa Mensal do Comércio Varejista Ampliado (PMC) e a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), todos divulgados pelo IBGE com dois meses de defasagem.

A nível Brasil, a dinâmica produtiva recuou -0,57%, demonstrando uma desaceleração maior do que as previsões do último relatório. Apenas a indústria teve leve alta de 0,08% após a forte expansão ocorrida em março. O setor agrícola apresentou queda de -0,10%. Já, comércio e serviços caíram em conjunto -0,87%, com o comércio varejista ampliado recuando -1,93% e o setor de serviços crescendo 0,19%. Mesmo com esse resultado, ao comparar a dinâmica produtiva de abril de 2025 com o mesmo mês de 2024, é possível verificar alta de 1,2% na série sem o ajuste sazonal. De acordo com o professor Pedro Portugal, coordenador da pesquisa, “esta foi a primeira queda do IdP nacional em 2025, após três meses de elevação. Reforça-se assim a percepção de que o Banco Central pode frear as altas da taxa básica de juros, visto que a inflação começa a mostrar uma desaceleração e a economia não apresenta crescimento muito forte a ponto de impactar o nível geral de preços”.

Outro indicador importante, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que é considerado uma prévia do PIB nacional, apresentou leve alta de 0,2% em abril, também indicando uma desaceleração em comparação com março. Nota-se uma certa discrepância nos resultados do IdP e do IBC-Br em abril, porém ambos demonstraram a economia mais arrefecida.

Semelhante ao caso nacional, Minas Gerais também teve queda na dinâmica produtiva (-0,39%). O setor agrícola apresentou leve alta de 0,07%. Após a elevação no mês anterior, a indústria recuou -0,32%. O setor de comércio e serviços em conjunto caiu -0,48%. Ao decompor este resultado, nota-se que os serviços avançaram 0,60% e o comércio varejista ampliado declinou -1,62%. Ainda segundo o professor Pedro, “a economia mineira tem apresentado volatilidades na sua dinâmica produtiva neste ano de 2025, alternando alguns meses com aceleração e outros com desaceleração. O ponto positivo fica com a expansão dos serviços, que ajudou a limitar a queda no indicador geral”.

Espera-se para o mês de maio o retorno da expansão na dinâmica produtiva para Brasil e Minas Gerais em um patamar não muito elevado, mas trazendo o indicador de volta para o campo positivo.

Confira a pesquisa completa clicando aqui.

EPR SUL DE MINAS E PARCEIROS REALIZAM SIMULADO DE ACIDENTE PARA APRIMORAR PROTOCOLOS EMERGENCIAIS


A EPR Sul de Minas realizou, na manhã desta quarta-feira (18), um simulado de acidente com produto perigoso e múltiplas vítimas na MG-290, em Borda da Mata. O exercício reproduziu um cenário de colisão envolvendo três veículos, moto, carro e uma carreta transportando etanol, além de quatro vítimas de ferimentos variados.

Participaram do exercício equipes da EPR Sul de Minas, Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Militar Rodoviária, Polícia Militar Ambiental, DER, SOS Carlos Emergências Ambientais, Rede Ruiz e Ruiz, São Francisco Resgate e LOG Operações Rodoviárias. A ação teve como foco testar e aprimorar os protocolos de resposta a emergências da concessionária e dos órgãos parceiros, abrangendo desde a sinalização da via e contenção do produto perigoso até o resgate das vítimas e atendimento pré-hospitalar.

“A realização deste simulado reforça nosso compromisso com a segurança viária e a preparação das equipes para situações de alta complexidade. Nosso objetivo foi avaliar a efetividade dos nossos protocolos, a fim de definir pontos de melhoria e garantir uma resposta rápida e eficaz em situações reais na rodovia”, afirma Erica Kawatake, diretora-executiva da EPR Sul de Minas.

A iniciativa integra o plano permanente da EPR para segurança viária, com investimentos contínuos em infraestrutura, capacitação técnica e integração com os órgãos de emergência e segurança pública.