quinta-feira, 4 de julho de 2019

POUSO ALEGRE CONTINUA LIDERANDO NA GERAÇÃO DE EMPREGOS NA REGIÃO DO SUL DE MINAS


Pouso Alegre, no Sul de Minas, continua liderando na geração de empregos entre as cidades do Sul de Minas com população acima de 30 mil habitantes (conforme o último censo, em 2016). Somadas as vagas ocupadas nos últimos 12 meses, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), órgão que avalia a evolução do emprego formal, divulgados no último dia 27, o município registra um saldo positivo de 1.687 empregos criados no período de maio/2018 a maio/2019.

O segundo lugar é ocupado por Três Pontas (590 vagas), seguindo-se Varginha (478), Guaxupé (247), Santa Rita do Sapucaí (162), São Lourenço (156), Ouro Fino (79), Lavras (57), Machado (-5), Poços de Caldas (-39), Boa Esperança (-98), São Sebastião do Paraíso (-128), Três Corações (-132), Alfenas (-215), Andradas (-237), Passos (-546) e Itajubá (-1.053).

Conforme informações do Ministério da Economia, no mês de maio foram criados 32.140 empregos com carteira assinada em todo o país, considerado o menor desempenho para o mês desde 2016. Enquanto isso, nesse período em Pouso Alegre, o saldo positivo foi de 276 empregos formais. No mês anterior (abril), registrou 295 vagas, acima de todas as expectativas.

EM MINAS GERAIS QUEIJO PREMIADO TEM FILA DE ESPERA

Clientes esperam de 7 dias a 6 meses por exemplares da Queijo d’Alagoa-MG
Queijos premiados

Não podia ser outro lugar. Na pacata cidadezinha do interior de Minas Gerais chamada Alagoa, onde o tempo parece passar um cadinho mais sereno e devagar, existe fila de espera para os exemplares artesanais da Queijo d’Alagoa-MG.

O motivo da fila? Muitos prêmios coroam a empresa mineira que é pioneira no Brasil na venda de queijo pela internet.

PRÊMIOS, MUITOS PRÊMIOS: A Queijo d’Alagoa-MG nasceu em novembro de 2009 para ajudar um produtor de queijo, Sô Batistinha, a escoar sua produção. O negócio cresceu e hoje contribui com o desenvolvimento local, atrai turistas para o município e ajuda a manter aberta a única agência dos Correios na cidade.

O primeiro prêmio veio em 2013 em Belo Horizonte. A Queijo d’Alagoa-MG recebeu o Troféu Modesto Araújo, Prêmio de Empreendedorismo e Inovação da Fundação Dom Cabral e Diário do Comércio. No ano seguinte, também na capital mineira, a loja virtual de queijos recebeu o Prêmio MG Turismo no Ouro Minas Palace Hotel. Ainda em 2014 a Queijo d’Alagoa-MG venceu o Concurso O Melhor Queijo de Alagoa. Em 2015 e 2016 vieram as medalhas do Prêmio Queijos Brasil. O ano 2017 foi um divisor de águas: Medalha de Bronze no Mondial du Fromage em Tours, na França. Ainda em 2017 o Troféu Super Ouro no III Prêmio Queijos Brasil em São Paulo. Em 2018 a Queijo d’Alagoa-MG recebeu o Prêmio Melhores do Ano da Revista Prazeres da Mesa, duas Medalhas de Ouro, uma de Prata e uma de Bronze no IV Prêmio Queijos Brasil. Recentemente, em 2019, Medalha de Prata no Mondial du Fromage na França e Medalha de Prata no concurso municipal com o Queijo Alagoa Pequena. O queijo do Sô Batistinha também ganhou Medalha de Bronze neste concurso.

Os certificados dos prêmios lotam a parede da loja física, que está precisando de mais espaço, e aumenta a demanda pelos queijos, que cada vez estão tornando-se mais disputados. “O queijo é delicioso! Vai faltar espaço na embalagem pra tanta medalha!” brinca a internauta Jaque Miyamoto, de São Paulo.

ARTESANAL NÃO É INDUSTRIAL: Além dos prêmios, outro fator que justifica a geração da fila de espera é o volume da produção. O queijo artesanal é feito em pequena escala, diferente do industrial que é feito em grande escala. “O queijo do Sô Batistinha é um queijo feito em micro lotes:, são apenas 07 peças por dia!” exemplifica Osvaldo Filho, fundador da Queijo d’Alagoa-MG, justificando que não tem outro caminho a não ser o da paciência.


E haja paciência para quem deseja o Queijo do Coronel, peças grandes maturadas com azeite por mais de 100 dias a 06 meses, eleito um dos 5 Melhores Queijos do Brasil pela Revista O Globo, Medalha de Ouro no IV Prêmio Queijos Brasil. “Temos clientes esperando há 6 meses por exemplares do Queijo do Coronel. A gente tem que ter paciência para maturar os queijos e o cliente tem que ter paciência para esperar o processo de maturação. A espera é compensada com um sabor intenso, picante e persistente na boca” brinca Osvaldo.

“Coloca meu nome na fila de espera” pediu Suzana Tamanaha, uma das integrantes da comitiva coordenada por Rusty Marcellini enquanto faziam a Rota do Queijo e do Azeite no feriado de Corpus Christi em Alagoa.

Outro queijo com fila de espera é o Queijo Faixa Dourada, ele recebeu o troféu Super Ouro, além da Medalha de Ouro, no III Prêmio Queijos Brasil. É maturado com azeite de Alagoa – eleito o melhor azeite do hemisfério sul na Expo Oliva, diga-se de passagem – de 30 a 40 dias. “Esperei 30 dias para receber o queijo, mas foi gratificante: o queijo é maravilhoso! O sabor do queijo compensou cada segundo de espera. Agora estou na fila por mais quatro exemplares” confessa Rodrigo Pistoresi de Nova Esperança/PR.

Quem tem pressa come queijo fresco. Esta constatação transformou-se numa das frases queijísticas da Queijo d’Alagoa-MG. Tendo paciência é possível apreciar os queijos maturados.

COOPAMA COMEMORA OS SEUS 75 ANOS


Em comemoração aos seus 75 anos, a Cooperativa Agrária de Machado (Coopama), no Sul de Minas, realizou no último dia 26, uma solenidade para as autoridades do cooperativismo, diretoria executiva da Coopama, conselheiros, cooperativas e outros convidados, no Marine Eventos, em Machado, no Sul de Minas.

O evento foi uma oportunidade para agradecer as conquistas alcançadas durante todos esses anos de dedicação ao agronegócio e homenagear os cooperados que fizeram parte dos conselhos nos últimos cinco anos.

Dentre as autoridades e referências para o cooperativismo estavam presentes Ronaldo Scucato, presidente do Sistema Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais (Ocemg); Alexandre Gatti, superintendente da OCEMG e Renato Nobile, superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

Em comemoração aos 75 anos da Coopama, outras celebrações já foram realizadas, como a do dia 14 de junho com todos os colaboradores. E as festividades ainda continuam, no dia 03 de agosto a Coopama fará um evento para todos os cooperados.

“É gratificante estar à frente da gestão da Coopama quando ela completa seus 75 anos de existência. Quero agradecer a todas as cooperativas da região que nos prestigiaram nessa cerimônia, em especial a Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais e a Organização das Cooperativas do Brasil”, comenta o diretor presidente da Coopama, João Emydgio.

Para uma história que teve início em 1944 na cidade de Machado, esses 75 anos marcam a expansão, evolução e o fortalecimento desta cooperativa que busca sempre mais para os seus cooperados.

Hoje, a Coopama está presente em mais de 45 municípios, e conta com lojas em Alfenas, Elói Mendes, Machado, Poço Fundo e Turvolândia, levando diferenciais que transformam o agronegócio do Sul de Minas e promovem o desenvolvimento rural da região.

Conta com venda de insumos, fertilizantes, máquinas, postos de combustíveis, fábrica de rações, departamento de cafés e cereais com armazenagem e comercialização, loja magazine e telefonia, assistência agronômica, planos de saúde e muito mais.

Uma cooperativa reconhecida nacionalmente pelo órgão máximo do cooperativismo brasileiro, sendo vencedora de prêmios como o SomosCoop – Excelência de Gestão e SomosCoop – Melhores do Ano.

"DIA DE COOPERAR" SERÁ REALIZADO NO VIA CAFÉ GARDEN SHOPPING, EM VARGINHA


Será realizado no próximo sábado, 6, no Via Café Garden Shopping, em Varginha, no Sul de Minas, em parceria com a Unimed Varginha, o Dia de Cooperar, também conhecido como Dia C, uma data voltada à comunidade, em que cooperativas e seus associados prestam diversos serviços à população. Tudo isso com o intuito de promover mais igualdade e desenvolvimento social. 

Em 2019, ano em que a data comemorativa completa uma década, o centro de convivências também entrou nessa causa, já que é um empreendimento construído com base no conceito garden, de ser ecologicamente correto, socialmente justo e economicamente viável.

Para contribuir com a causa, o shopping se tornou um ponto de coleta de alimentos não perecíveis, que posteriormente serão doados para cinco instituições filantrópicas de Varginha. Os alimentos podem ser depositados no espaço Garden Arrecada, que fica localizado em frente ao BH Supermercados. A meta do empreendimento é arrecadar 10 toneladas de donativos. 

Além disso, das 8h às 13h, ao lado do Detroit Steackhouse, haverá atendimento ao público com aferição de pressão arterial e de glicose. Já, das 13h às 15h, na Praça de Eventos, ocorrerão apresentações de dança e capoeira.

De acordo com a coordenadora de Marketing do centro de convivências, Etienne Bandeira, cooperar é se comprometer, se envolver e ajudar de fato. “

O grande desafio do Dia C é estimular o desenvolvimento de projetos contínuos que possam gerar benefícios constantes para as comunidades. Por isso, o Via Café Garden Shopping apoia essa iniciativa, que é nacional, e que busca abraçar integralmente os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU), em que o primeiro deles é exatamente erradicar a pobreza extrema até 2030”, afirma.

BH RECEBE TERCEIRA EDIÇÃO DO FESTIVAL DO QUEIJO MINAS ARTESANAL

Produtores das sete regiões reconhecidas pelo Estado participarão do evento, que contará com oficinas, cursos, degustações e rodadas de negócios

A diversidade de sabores, aromas e texturas de um dos protagonistas da gastronomia mineira vai seduzir até mesmo os paladares mais exigentes na terceira edição do Festival do Queijo Minas Artesanal. O evento, em 27 e 28 de julho, na Serraria Souza Pinto, em Belo Horizonte, vai reunir produtores das sete regiões reconhecidas pelo Estado de Minas Gerais: Araxá, Campo das Vertentes, Canastra, Cerrado, Serra do Salitre, Serro e Triângulo.

Durante o festival, sete chefs mineiros vão apresentar pratos elaborados com a iguaria, que já conquistou premiações internacionais. Cada chef representará uma região produtora. Tanto os pratos quanto os queijos estarão à venda no evento. Também haverá cursos e oficinas sobre a conservação correta do produto, harmonização com outros alimentos e como identificar o legítimo Queijo Minas Artesanal de leite cru.

Outros produtos mineiros de alta qualidade, como cafés, azeites, cervejas artesanais, cachaças, vinhos e mel poderão ser degustados e comprados pelo público. A programação inclui rodadas de negócios, apresentações musicais, dentre outras atrações. O festival é uma realização do Sistema FAEMG e do Sebrae Minas.

Novos mercados
Minas Gerais sempre foi reconhecida pela qualidade dos queijos artesanais, mas, os produtores têm agora a oportunidade de ampliar seus negócios. “O queijo, que era vendido como uma commodity, vem conquistado novos mercados, e se tornou um produto gastronômico”, explica Ricardo Boscaro, analista do Sebrae Minas.

Os estabelecimentos especializados têm investido cada vez mais em queijos artesanais para atrair a clientela. Esse novo cenário só se tornou realidade quando os produtores perceberam que não basta curar o queijo e vendê-lo, segundo Boscaro. “O consumidor quer mais, ele deseja conhecer a identidade daquilo que leva para casa. É preciso contar a história do produto – de onde veio, como é produzido, quem o faz, dentre outras particularidades”.

Fortalecer a identidade dos queijos mineiros, agregando valor e impedindo que outros produtos de características semelhantes sejam vendidos como se fossem produzidos nas regiões de origem é a estratégia do Sebrae para garantir melhor posicionamento para os pequenos produtores no mercado.

Reconhecimento mundial
O Queijo Minas Artesanal está entre os melhores do mundo. No último mês de junho, os produtores mineiros levaram para casa 51 medalhas na quarta edição do Mondial du Fromage, o Mundial do Queijo, realizado na cidade de Tours, na França. Foram três medalhas superouro, quatro de ouro, 20 de prata e 22 de bronze, número muito superior ao de medalhas conquistadas em 2017: uma superouro, uma de ouro, sete de prata e três de bronze.


Tradição
O processo de preparo do Queijo Minas Artesanal tem sido transmitido entre gerações desde o século XVIII. A tradição surgiu no ciclo do ouro, quando não era possível aproveitar toda a produção do leite in natura, uma vez que não havia sistemas de refrigeração e a logística era precária. Para conservar o leite, os produtores começaram a fabricar o queijo.

No início, os queijos eram produzidos apenas para consumo familiar. A melhoria genética do rebanho resultou em aumento da produção e as sobras começaram a ser vendidas. Com o tempo, o produto se tornou indispensável ao comércio local. “Hoje, a atividade é a principal fonte de renda de 20 mil produtores em 600 municípios mineiros”, afirma o superintendente técnico da FAEMG, Altino Rodrigues Neto.

O modo artesanal de fabricação do queijo à base de leite cru nas regiões da Serra da Canastra, Serro e Serra do Salitre é registrado, desde 2008, como patrimônio imaterial brasileiro. O reconhecimento foi concedido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) a partir de uma demanda levantada pelos próprios produtores, em 2001.

Parcerias
O Festival do Queijo Minas Artesanal tem patrocínio do Sistema Ocemg, Mineiraria e Codemge (Governo de Minas Gerais), apoio da Belotur (Prefeitura de Belo Horizonte), Emater, Epamig e IMA, e parceria com a UNA 360 e UNA Gastronomia. A organização é da Panda Promoções e Eventos e a plataforma oficial de vendas de ingressos é a Sympla.

Serviço
Festival do Queijo Minas Artesanal 2019
Datas e horários: 27 de julho (sábado): das 10h às 22h / 28 de julho (domingo): das 10h às 20h
Local: Serraria Souza Pinto - Av. Assis Chateaubriand, 809 – Centro – Belo Horizonte
Ingressos antecipados a preço promocional: https://www.sympla.com.br/festivalqma
Outras informações: https://www.festivalqma.com.br/