A VLI, empresa especializada em operações que integram ferrovias, está utilizando, em fase de teste, dormentes de materiais alternativos, como plástico e borracha, nas estradas de ferro em substituição aos de madeira. Os dormentes alternativos são feitos de polietileno de alta densidade, fibra de vidro e pneu usado. Materiais que iriam para o lixo, como embalagens de plástico de álcool, shampoo e produtos de limpeza, agora são reaproveitados. A tecnologia desenvolvida para preservar florestas, faz parte do projeto Ferrovia Verde. Em Lavras, no Sul de Minas, a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), que intrega a VLI, empresa de logística da Vale, deverá instalar até o final do ano os dormentes poliméricos (plástico), substituindo as estruturas de eucalipto. Inicialmente eles estão sendo instaladas em um trecho da linha férrea em Uberaba, no Triângulo Mineiro, primeira cidade de Minas Gerais a receber esta iniciativa. Alexandre Fontes, gerente de Engenharia de Via Permanente da VLI, diz q...