
Segundo informou a Polícia Militar, houve um princípio de discussão entre um sargento dos bombeiros e um médico do HPS durante a tarde, quando foi solicitado atendimento a uma pessoa ferida. Apesar da confusão, a situação foi controlada e o paciente recebeu atendimento. Não foi registrado boletim de ocorrência.
Os médicos dos HPS fazem paralisações desde o dia 19 de outubro, reivindicando melhores condições de trabalho e reajuste salarial. De acordo com o Dr. Luis Márcio Araújo Ramos, presidente da Fhemig, os médicos tem todas as condições de trabalho necessárias. "A remuneração média dos médicos efetivos do HPS, com carga horária de 24 horas semanais, é de R$ 6.500. Além disso, o João XXIII tem tecnologia de ponta e uma das melhores estruturas dentre os hospitais públicos e privados para atendimento à população, não faltam condições de trabalho ou medicamentos, disse".
O presidente da fundação disse ainda que quem sofre as consequências das paralisações é a população, e lamentou o episódio com os bombeiros. "Estamos abertos para negociar com o sindicato dos médicos e conversar com o Corpo de Bombeiros, para resolvermos a situação. Não queremos que ninguém chegue no hospital e deixe de receber atendimento," completou.
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