Comissão Especial quer debater propostas para plano de enfrentamento da violência contra população periférica Ana Paula Oliveira, moradora de Betim, perdeu o filho de 14 anos em um episódio de violência policial. O adolescente fazia reparos em um veículo quando foi baleado. Os agentes, que segundo ela teriam confundido a ferramenta de trabalho com um revólver, ainda não foram punidos: “meu filho era negro e morador de favela, por isso acharam que ele era um bandido”. O relato emocionado ocorreu em audiência pública realizada no último dia 29, pela Comissão Especial criada na Câmara BH para tratar do problema dos homicídios da juventude negra e pobre. Requerida pelo vereador Arnaldo Godoy (PT), a reunião tratou dos resultados da CPI instalada na Câmara de Deputados para debater o tema e abordou ainda perspectivas de inovação na legislação e nas políticas públicas municipais para garantir mais segurança para a população jovem e periférica. P...