Onde, quando e como ocorrem as práticas de violência contra as mulheres? Por que ocorrem? Com que frequência? Atrás de todas essas respostas, a Secretaria Especial de Políticas Públicas para as Mulheres e Promoção dos Direitos Humanos de Pouso Alegre, no Sul de Minas, começa a desenvolver uma base de dados que vai permitir ao órgão formatar programas públicos cada vez mais eficientes para enfrentar o problema. Esta semana, a secretaria divulgou a primeira série histórica do levantamento. De janeiro a abril, mais 1,5 mil mulheres pouso-alegrenses precisaram recorrer ao poder público para buscar assistência ou se defender das violências sofridas no lar. Os dados refletem a soma dos atendimentos feitos no Centro Integrado da Mulher (CIM), onde funciona também o Núcleo de Atendimento às Famílias dos Presos (NAF), e pela Patrulha de Prevenção à Violência Doméstica (PPVD) da Polícia Militar. Em média, todos os meses, 380 mulheres recorrem a um desses órgãos. Os três tipos de ...