Agricultoras familiares de Juiz de Fora, na Zona da Mata, estão investindo no plantio de araruta e resgatando um antigo costume de preparar alimentos derivados da planta. O objetivo é obter mais uma fonte de renda com a produção de polvilho feito a partir do rizoma (raiz) da hortaliça. O ingrediente, que pode ser usado na fabricação de biscoitos, bolos, brevidades e mingaus, é considerado saudável, mas quase não é mais utilizado, por ser raro no mercado. O motivo seria a entrada de outras féculas, como a de trigo, milho e principalmente a de mandioca, muitas vezes vendida como se fosse de araruta. E isso acontece a despeito de a ciência reconhecer os benefícios do uso desta farinha, cujo amido é mais digerido pelo organismo. A agricultora Rita Aparecida Resende, que vende quitandas nas duas lojas do Empório Rural, pontos de venda da Associação dos Produtores Rurais da Agroindústria Familiar de Juiz de Fora (Agrojuf), é uma das produtoras locais que está acreditando no projeto. “Plante...