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PRODUÇÃO DE POLVILHO RESGATA COSTUMES EM JF

Agricultoras familiares de Juiz de Fora, na Zona da Mata, estão investindo no plantio de araruta e resgatando um antigo costume de preparar alimentos derivados da planta. O objetivo é obter mais uma fonte de renda com a produção de polvilho feito a partir do rizoma (raiz) da hortaliça. O ingrediente, que pode ser usado na fabricação de biscoitos, bolos, brevidades e mingaus, é considerado saudável, mas quase não é mais utilizado, por ser raro no mercado. O motivo seria a entrada de outras féculas, como a de trigo, milho e principalmente a de mandioca, muitas vezes vendida como se fosse de araruta. E isso acontece a despeito de a ciência reconhecer os benefícios do uso desta farinha, cujo amido é mais digerido pelo organismo.

A agricultora Rita Aparecida Resende, que vende quitandas nas duas lojas do Empório Rural, pontos de venda da Associação dos Produtores Rurais da Agroindústria Familiar de Juiz de Fora (Agrojuf), é uma das produtoras locais que está acreditando no projeto. “Plantei 20 quilos de rizoma e espero colher 400 quilos. Pretendo transformar uma parte em polvilho, plantar o restante e produzir quitandas para os empórios da Agrojuf e para a feira da Associação de Produtores de Produtos da Agroindústria Familiar (Agrofar)”, revela.

Além da assistência de rotina, a Emater-MG já promoveu diversas oficinas para capacitar os produtores interessados, sendo a última no início deste mês. Segundo o extensionista Cândido Rocha, no momento, o escritório local está empenhado em testes para incentivar a utilização do desintegrador de milho, em substituição ao liquidificador industrial, usado para ralar o rizoma da araruta. Segundo o técnico, o cultivo de araruta em Juiz de Fora é resultado de uma ação do projeto do banco de sementes e mudas de hortaliças não convencionais.
do Farol Comunitário, com Agência Minas

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