por Tatiana Lagôa - do jornal Hoje Em Dia Foto: Maurício Vieira “Somos sempre mais testadas”, diz Luciana, que é doutoranda da UFMG Na dupla jornada, atenções divididas entre o emprego e os afazeres domésticos. Na maternidade, dedicação em tempo integral. Em meio a tudo isso, uma cultura que ainda insiste em determinar a função adequada para cada gênero. Mesmo diante de tantas barreiras, a presença das mulheres no universo da pesquisa científica cresce em Minas Gerais. Com foco e disciplina, elas conquistam, cada vez mais, um merecido espaço nos laboratórios das universidades federais. Hoje, o número de pesquisadoras mineiras já é igual ou está prestes a alcançar o de homens (veja arte) na maioria das instituições públicas no Estado. São mulheres que buscam a cura de doenças e desenvolvem alternativas sustentáveis, só para citar alguns exemplos. Pesquisadora da Universidade Federal de Viçosa (UFV), na Zona da Mata, a bióloga Maria Augusta Lima Siqueira, d...