Em aproximadamente um mês, 60 presos do Presídio de São Lourenço, no Território Sul, começam a fabricar brinquedos pedagógicos de madeira para a empresa Maninho Artesanatos, em atividade há 30 anos na cidade. A filial, em frente ao presídio, está em fase final de instalação, com a previsão de entregar 100 mil peças por mês, dobrando a produção atual da Maninho Artesanatos. O fundador da fábrica, Aristides Guimarães Filho, o Maninho, de 77 anos de idade, conta que soube da experiência de empresários de São Paulo que instalaram com sucesso galpões industriais dentro de presídios. “Quando fomos procurados pela direção-geral do Presídio de São Lourenço fechamos a parceria. Juntamos a urgência de aumentar a produção com a necessidade de oferta de trabalho para os detentos”, diz. Para Maninho, ensinar os segredos das técnicas e cuidados na fabricação de brinquedos não representa problema. “Todos os que trabalham na linha de produção aprenderam comigo. Acredito na c...