O funcionário público Eduardo Jannuzzi, de 46 anos, começou a fumar crack aos 35, quando era instrutor de uma autoescola. Era pra ser só uma experimentação, mas se transformou em um vício que o levou a numerosos arrependimentos. Hoje ele está em tratamento na Associação Ministério Jericó, comunidade terapêutica no bairro Bandeirantes, em Belo Horizonte, e aprendeu que, dia após dia, a superação é possível. “Nunca mais é muito longe. A gente que passou por essa adaptação sabe que é só por hoje não vou usar drogas, só por hoje não vou beber, só por hoje não vou fumar”, disse.
Ele foi um dos ex-usuários que participaram do projeto “24 horas de Superação”, dando depoimentos que puderam ser assistidos ao vivo pela rede social Twitter, nos endereços www.twitter.com/seejmg e www.twitter.com/sedsmg . A ação é realizada pela Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), por meio da Subsecretaria de Políticas Sobre Drogas, com apoio da Secretaria de Estado de Esportes e Juventude (Seej) e da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
Das 21 horas do dia 26 de junho até as 21 horas do dia 27 de junho, diversas pessoas foram até o Hall das Bandeiras, na Praça da Assembleia, contar suas histórias de superação. "O crack é uma droga muito perigosa, ela mata. Tem três C´s nessa droga: clínica, cadeia ou caixão. E tem o quarto C, mais importante, que é Cristo. Escolha Cristo", disse Eduardo. O projeto "24 horas de Superação" faz parte da Semana Estadual de Prevenção às Drogas, que desde o último dia 19 reuniu mais de 200 eventos de combate ao uso de entorpecentes em todo o Estado de Minas Gerais.
Comentários