Na semana passada em Brasília, o deputado federal Odair Cunha (PT-MG), vice-líder do Governo no Congresso, esteve à frente de duas importantes reuniões para tratar da atual crise vivenciada pelos produtores de café em Minas Gerais.
O parlamentar esteve no Ministério da Fazenda com o secretário de Políticas Econômicas, Francisco Erismá. Na oportunidade, ele expôs detalhadamente todo o triste cenário enfrentado pelos cafeicultores do Estado mineiro, que é o maior produtor de café do Brasil. Dentre os vários problemas, os mais graves são: o baixo preço do produto no mercado interno e externo,o alto custo dos fertilizantes e o endividamento generalizado dos produtores, que estão tendo os seus nomes inscritos nos serviços de proteção ao crédito e estão sofrendo execuções judiciais.
Segundo Odair, a situação dos cafeicultores de Minas Gerais está muito difícil. “Os rendimentos da safra atual estão totalmente comprometidos com dívidas contraídas para o custeio de produção e, se não conseguirem renegociar as dívidas contraídas nas safras anteriores, correm o risco de perderem suas propriedades rurais”, explicou Cunha.
Alguns representantes dos cafeicultores de Minas acompanharam o deputado Odair Cunha na reunião no Ministério da Fazenda, o presidente da Comissão dos Cafeicultores do Sul e Sudoeste de Minas Gerais, Emídio Madeira; o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Resende-MG, Claudinei Brito; o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Piumhi, José Donizete da Silva; o membro da Câmara do Café das Matas de Minas Gerais, Admar Soares; o agricultor do município de Nova Resende-MG, Sebastião Marques; e a representante da Federação de Trabalhadores na Agricultura do Estado de Minas Gerais, Andréia Silva.
O grupo destacou que os produtores de café não estão interessados em contrair novos empréstimos. Eles querem uma forma de honrar as despesas do custeio diário da produção e os empréstimos contraídos. “Requeremos a suspensão de todas as dívidas dos cafeicultores como medida urgente pelo prazo mínimo de noventa dias, período que o governo disporia para apresentar uma solução concreta para o setor”, defendeu Claudinei Brito.
Odair Cunha também esteve em reunião com o ministro da Agricultura, Antônio Andrade (PMDB), para tratar de políticas emergenciais para o setor do café. Ele estava acompanhado da Comitiva do Café de Minas Gerais e; do representante da CONTAG, Paulo Resende; do Presidente da Câmara de Manhuaçu-MG, Maurício de Oliveira Junior; e do cafeicultor do município de Ibirici-MG, Francisco Horinho. Também participou da reunião, o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Gerardo Fontenelles.
Na ocasião, a comitiva entregou um relatório detalhado do levantamento das dívidas dos cafeicultores da Região das Matas de Minas Gerais, assim como um ofício com as reivindicações urgentes do setor. Durante o encontro, Odair salientou os problemas enfrentados e reiterou a urgência de uma medida para o setor cafeeiro. “Acreditamos que inicialmente a medida paliativa a ser adotada compreende a suspensão de todas as dívidas dos cafeicultores pelo prazo mínimo de 90 dias, prazo razoável para se buscar uma alternativa sólida para a resolução do problema”, disse ele ao Ministro Andrade.
E completou, “a medida adotada pelo Governo, em julho deste ano, quando adquiriu três milhões de sacas ao preço de R$ 343, foi um remédio acertado, porém, tardio, pois o preço do café não reagiu”.
O Ministro esclareceu que a demora na aprovação do orçamento interferiu diretamente na tempestividade das ações adotadas pelo governo o que, reconhecidamente, resultou num efeito tímido em relação ao preço esperado. Andrade reconheceu também a importância de suspender o vencimento de todas as dívidas dos cafeicultores e, consequentemente, as execuções judiciais delas decorrentes, tendo se comprometido a submeter a proposta à análise dos outros setores do governo, tais como o Ministério da Fazenda e o Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Nesse ínterim de suspensão das dívidas, conforme proposto pelo deputado Odair Cunha, será realizado um esforço coletivo com a participação de todos os agentes envolvidos, assim como os variados setores do governo a fim de encontrarem uma solução concreta que vá ao encontro dos anseios do setor.
O parlamentar esteve no Ministério da Fazenda com o secretário de Políticas Econômicas, Francisco Erismá. Na oportunidade, ele expôs detalhadamente todo o triste cenário enfrentado pelos cafeicultores do Estado mineiro, que é o maior produtor de café do Brasil. Dentre os vários problemas, os mais graves são: o baixo preço do produto no mercado interno e externo,o alto custo dos fertilizantes e o endividamento generalizado dos produtores, que estão tendo os seus nomes inscritos nos serviços de proteção ao crédito e estão sofrendo execuções judiciais.
Segundo Odair, a situação dos cafeicultores de Minas Gerais está muito difícil. “Os rendimentos da safra atual estão totalmente comprometidos com dívidas contraídas para o custeio de produção e, se não conseguirem renegociar as dívidas contraídas nas safras anteriores, correm o risco de perderem suas propriedades rurais”, explicou Cunha.
Alguns representantes dos cafeicultores de Minas acompanharam o deputado Odair Cunha na reunião no Ministério da Fazenda, o presidente da Comissão dos Cafeicultores do Sul e Sudoeste de Minas Gerais, Emídio Madeira; o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Resende-MG, Claudinei Brito; o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Piumhi, José Donizete da Silva; o membro da Câmara do Café das Matas de Minas Gerais, Admar Soares; o agricultor do município de Nova Resende-MG, Sebastião Marques; e a representante da Federação de Trabalhadores na Agricultura do Estado de Minas Gerais, Andréia Silva.
O grupo destacou que os produtores de café não estão interessados em contrair novos empréstimos. Eles querem uma forma de honrar as despesas do custeio diário da produção e os empréstimos contraídos. “Requeremos a suspensão de todas as dívidas dos cafeicultores como medida urgente pelo prazo mínimo de noventa dias, período que o governo disporia para apresentar uma solução concreta para o setor”, defendeu Claudinei Brito.
Odair Cunha também esteve em reunião com o ministro da Agricultura, Antônio Andrade (PMDB), para tratar de políticas emergenciais para o setor do café. Ele estava acompanhado da Comitiva do Café de Minas Gerais e; do representante da CONTAG, Paulo Resende; do Presidente da Câmara de Manhuaçu-MG, Maurício de Oliveira Junior; e do cafeicultor do município de Ibirici-MG, Francisco Horinho. Também participou da reunião, o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Gerardo Fontenelles.
Na ocasião, a comitiva entregou um relatório detalhado do levantamento das dívidas dos cafeicultores da Região das Matas de Minas Gerais, assim como um ofício com as reivindicações urgentes do setor. Durante o encontro, Odair salientou os problemas enfrentados e reiterou a urgência de uma medida para o setor cafeeiro. “Acreditamos que inicialmente a medida paliativa a ser adotada compreende a suspensão de todas as dívidas dos cafeicultores pelo prazo mínimo de 90 dias, prazo razoável para se buscar uma alternativa sólida para a resolução do problema”, disse ele ao Ministro Andrade.
E completou, “a medida adotada pelo Governo, em julho deste ano, quando adquiriu três milhões de sacas ao preço de R$ 343, foi um remédio acertado, porém, tardio, pois o preço do café não reagiu”.
O Ministro esclareceu que a demora na aprovação do orçamento interferiu diretamente na tempestividade das ações adotadas pelo governo o que, reconhecidamente, resultou num efeito tímido em relação ao preço esperado. Andrade reconheceu também a importância de suspender o vencimento de todas as dívidas dos cafeicultores e, consequentemente, as execuções judiciais delas decorrentes, tendo se comprometido a submeter a proposta à análise dos outros setores do governo, tais como o Ministério da Fazenda e o Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Nesse ínterim de suspensão das dívidas, conforme proposto pelo deputado Odair Cunha, será realizado um esforço coletivo com a participação de todos os agentes envolvidos, assim como os variados setores do governo a fim de encontrarem uma solução concreta que vá ao encontro dos anseios do setor.
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