Com o apoio da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG), o pesquisador da Universidade, Luiz Cosme Cotta Malaquias,
professor do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB), está participando
de um projeto multicêntrico sobre a duração da vacina contra febre
amarela, desenvolvido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
De acordo com o professor Lui
z
Cosme, desde 2013, mais de 300 amostras de soros de indivíduos,
coletadas em Alfenas, no Sul de Minas, foram processadas no Laboratório de Vacinas da
Universidade e enviadas aos Laboratórios de Virologia e Bioindicadores
do Instituto Oswaldo Cruz e Centro de Pesquisas Rene Rachou, ambos da
Fundação Oswaldo Cruz.
“Os resultados desta pesquisa mostram uma
menor imunogenicidade da vacina contra febre amarela em condições de
rotina dos serviços de imunização quando comparado com os estudos
controlados e apontam para uma provável necessidade de um tempo menor
para a dose de reforço para garantir uma maior proteção”, revela o
pesquisador, acrescentando que novas pesquisas estão em andamento para
avaliar os níveis de proteção em indivíduos revacinados.
O primeiro trabalho do grupo, que conta também com
a parceria do Instituto de Biologia do Exército e da Secretaria de
Estado de Saúde de Minas, foi aceito para publicação em uma conceituada
revista da área de vacinas, Vaccine, com o título "Duration of post-vaccination immunity against yellow fever in adults".
Para o professor, a oportunidade de participar de
um projeto dessa grandeza, coloca a UNIFAL-MG em posição privilegiada,
uma vez que além de divulgar a Instituição nacional e
internacionalmente, possibilita a oportunidade de estabelecer parcerias,
como a estabelecida com o Centro de Pesquisas René Rachou, por exemplo,
o que favorece a captação conjunta de recursos financeiros em
agências de fomento.
“Alunos
de graduação e pós-graduação estão sendo enviados a um dos laboratórios
parceiros para realização de experimentos de suas dissertações. O
estabelecimento de colaborações com outras instituições é um item que é
utilizado pela Capes na avaliação de programas de pós-graduação e isto
poderá impactar positivamente na melhoria do conceito de programas
institucionais”, explica.
Ao comentar sobre a sua satisfação pessoal em
poder contribuir para a pesquisa, Prof. Luiz Cosme salienta a
possibilidade de poder trabalhar com colegas pesquisadores e a troca de
experiências. “Dois pesquisadores que integram o projeto foram meus
contemporâneos durante a pós-graduação – professor Olindo Assis Martins
Filho e professora Iramaya Rodrigues Caldas. A troca de experiências, o
estabelecimento de parcerias e as publicações são eventos muito
positivos na carreira profissional”, avalia.
com assessoria
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