
Antônio Andrada diz que nenhum contrato do SIM foi suspenso pela Corte. “De 2004 até hoje todos os processos em que o Grupo SIM fez parte, ele perdeu e os prefeitos foram multados pelo tribunal. O tribunal não beneficiou o Grupo SIM em relação às fraudes porque nosso sistema é seguro.”O corregedor, no entanto, admite que o TCE ainda não conseguiu julgar o contrato de R$ 12,8 milhões do SIM e a Prefeitura de Juiz de Fora. “O tribunal tem uma estrutura parecida com o Judiciário. Existe todo um rito processual, e esse rito é complicado. Infelizmente não é um rito que o tribunal escolha. A demora não é nesse processo, são em vários processos, cerca de 100 mil”, disse.
Andrada criticou a forma como foi indiciado, sem ter acesso ao inquérito. “Entendemos que o que está acontecendo é uma ilegalidade. Nós temos o foro especial no STJ. Ele (delegado) está fazendo esse indiciamento sem autorização e à revelia do STJ. Esse indiciamento, no nosso entendimento, é ilegal. Nós entendemos também que é um absurdo indiciar alguém, imputar a alguém alguma acusação sem que o indiciado tenha condição de saber o que recai contra ele. Isso é Estado nazista, isso é fascismo”, disse.
O conselheiro explicou porque a opção pelo silêncio no interrogatório. “Já que ele nos coloca na condição de investigado, eu não tenho o que falar sem antes conhecer as acusações que recaem sobre mim e os conselheiros.”
Comentários