
Esta é a tônica de "Triângulo No Ponto", primeiro romance de Eros Grau, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que participou neste sábado, 26, às 19h, de uma noite de autógrafos, na Loja Francisco Rodriguez, em Tiradentes.
Embora o livro apresente trechos que possam ser considerados picantes, o escritor, que concedeu entrevista exclusiva ao Gazeta de São João del Rei, não quer ser lembrado como um autor erótico. "A literatura faz parte da minha vida. É um pedaço da minha história. Precisava saciar a minha sede literária. Por isso, lancei o livro", explicou Grau. De acordo com o ministro, a paixão pela literatura é semelhante a que sente por Tiradentes, cidade que conheceu no início da década de 1970.
"Tenho uma casa aqui (em Tiradentes), há 34 anos. Quando conheci a cidade, não tinha toda essa estrutura hoteleira. Era moço. Vinha toda sexta-feira, voltava para São Paulo nas madrugadas de segunda-feira. Então, decidi comprar uma casa. Não tenho como explicar a paixão por Tiradentes. Sei que a cidade faz parte da minha vida, da minha história, como a literatura", contou.
"Meu livro fala da sociedade brasileira, da minha geração, de gente que nasceu em 1940 e viveu os efeitos da ditadura militar", explicou a equipe de O Corvo-Veloz. Autor de dezenas de títulos jurídicos, Eros Grau chegou a publicar contos e poesias na revista paulista Clã, mas foi com o "Triângulo no ponto", lançado em 2007, pela editora Nova Fronteira, que pôde viver sua paixão pela literatura.
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