
Durante as investigações, o delegado levantou suspeita de que havia envolvimento também de membros e servidores do Tribunal de Contas. Perguntado sobre o assunto, o conselheiro-corregedor afirmou que “o delegado resolveu me indiciar logo após minha visita à Assembléia Legislativa, onde fizexplanação sobre o funcionamento do Tribunal. Como corregedor, era minha obrigação fazê-lo, e assim aceitei o convite da Comissão de Fiscalização Financeira para falar sobre a questão. Nas explicações que dei, demonstrei que o banco de dados para emissão de certidões às prefeituras pelo Tribunal tinha grau de segurança semelhante ao sistema da receita federal e que ele havia sido elaborado pelo Departamento de Computação da Universidade Federal de Minas Gerais".
Disse também que desde 2004 todos os contratos do SIM foram considerados irregulares pelo TCE. "Demonstrei também que, em 2004, o Tribunal decidiu contra o Grupo SIM no julgamento de Incidente de Uniformização de Jurisprudência proposto por ele. De lá até hoje, todos os processos em que o Grupo SIM foi parte os seus contratos foram considerados irregulares e os respectivos agentes políticos foram multados”.
Sobre seu relacionamento com o auditor do Tribunal de Contas Edson Arger, preso por suposto envolvimento nas fraudes, Andrada disse que tinha com ele uma convivência estritamente funcional, e acrescentou: “Ele tentou impedir minha posse como conselheiro com uma ação no Supremo Tribunal Federal, o que atrasou em um ano minha investidura. Fui eleito para a vaga de Conselheiro pela Assembléia Legislativa no início de 2005 e só fui empossado em fevereiro de 2006 em razão disso”. Ele afirmou, também, que em abril de 2007, foi designado relator do processo 728.640,
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