
Entre eles estão: os altos preços dos fertilizantes e do petróleo, a seca na Austrália que prejudicou a produção de trigo, as enchentes no meio-oeste dos Estados Unidos que afetaram as plantações de milho e soja, os índices de preços mundiais de alimentos que cresceram 40% em 2007 e continuam em alta neste ano e a alta demanda por grãos.
Outro fator que influencia a crise, segundo Sanchéz, é o uso de alimentos para a fabricação de combustível. "Nos Estados Unidos, o etanol de milho representa 30% da produção total do País", calculou. "O produto poderia estar sendo utilizado no combate à fome ao invés de ser destinado à fabricação de combustível. Existem outros produtos, como a cana-de-açúcar, que podem ser utilizados para esse fim", complementa.
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