
"Nesta crise, o 'buraco' é muito maior do que parece. É grande, é estrutural. São questões muito sérias, no mundo todo. Acredito que o Brasil vai ser afetado, principalmente no ano que vem. Estamos no fim do ano e 2008 teve um crescimento grande. Normal ainda não termos sido tão afetados. Mas já há diminuição no transporte, empresários reclamando e cancelando investimentos. O ano que vem deve ser pior", disse Clésio.
Outro dado do setor: até setembro, tinha fila de espera de seis meses para comprar um caminhão, ou para se conseguir vagão de trem. Agora, a espera caiu para três meses. E esse tempo pode ficar ainda mais curto nos próximos meses. O presidente da CNT também acredita que seu estado, Minas Gerais, e outros que produzem matéria-prima para exportação, terão problemas com a crise.
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