
A Polícia Civil de São João del-Rei abriu inquérito para investigar o furto de quatro peças da Igreja de Nossa Senhora do Carmo, no último dia 17. Trata-se de dois cálices (um deles é banhado em ouro e o outro é de prata dourada, forrado de ouro), uma âmbola (recipiente usado para armazenar hóstia) de prata dourada uma patena (pequeno prato utilizado, sobre o cálice, para depositar a hóstia) também de prata dourada, forrada de ouro. Até o fechamento desta edição, não se sabia o paradeiro dos artefatos e nem dos autores do crime.Os objetos furtados datam dos séculos XVIII, XIX e XX. O cálice banhado em ouro foi restaurado, em julho de 2008, para a Festa de Nossa Senhora do Carmo.
O crime aconteceu por volta das 11h20min, quando os funcionários se preparavam para fechar a Igreja. O secretário da Ordem Terceira de Monte Carmelo, Rodrigo de Oliveira Lima, informou que as câmeras de segurança registraram a ação de quatro indivíduos que levaram as peças. Sobre a dúvida se os objetos seriam ou não tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), o secretário da Ordem esclareceu que as peças, com mais de 50 anos, passam a ser do patrimônio tombado da Igreja, “mesmo que isso não tenha o registro oficial”. Segundo ele, é de competência do tesoureiro catalogar os materiais que passam a ser parte integrante do acervo.
“Portanto, a maioria dos elementos que nós temos aqui é tombado pelo patrimônio histórico. As únicas peças que não são, geralmente, são as imagens de gesso, que pertencem à década de 50 e que não condizem com a estrutura do templo”, explicou
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