
Um sistema interligado por computador vai ajudar a monitorar a infestação do mosquito que transmite a dengue, em Minas Gerais. Armadilhas que parecem um vaso de flor, criadas para atrair as fêmeas do mosquito, começaram a ser instaladas na quarta-feira, 11. armadilha não é para eliminar os mosquitos, mas para gerar amostras estatísticas. Toda semana, os agentes vão visitar as casas para saber quantos insetos foram capturados. Se no aparelho tiver mais que três fêmeas, já é emitido o sinal de alerta naquele ponto. A mensagem é enviada pelo celular. O GPS permite saber a localização exata da armadilha e as informações vão para uma página na internet. Assim, é possível saber os locais de maior risco de transmissão da dengue.
Esmeraldas foi a primeira cidade a receber os aparelhos. Ao todo, 25 municípios vão ganhar a ajuda da tecnologia. Mas toda essa modernidade, sozinha, não vai acabar com a doença. Eliminar a água parada continua sendo o dever de todos. As 25 cidades escolhidas correm risco de surto de dengue. Paracatu, Lavras, Curvelo e Coronel Fabriciano serão as próximas a receber as armadilhas, segundo a Secretaria de Estado da Saúde. O sistema foi desenvolvido pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). O custo de implantação do serviço será de R$ 3 milhões.
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