Os presos foram encaminhados para o penitenciária Nelson Hungria, em Contagem e para a cadeia pública de Governador Valadares. Segundo a PF, o grupo, formado por empresários, advogados, contadores e "laranjas", é acusado e sonegação de impostos e crimes contra a ordem tributária e seria responsável por um rombo nos cofres públicos estimado em R$ 86 milhões.Ao todo, os agentes devem cumprir oito mandados de prisão temporária e quinze mandados de busca e apreensão em Belo Horizonte, Contagem, Governador Valadares, e Nanuque, além de um mandado de busca e apreensão em Teixeira de Freitas, na Bahia.
De acordo com a PF, a investigação sobre a quadrilha teve início após relatório apresentado pela Procuradoria da Fazenda Nacional em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, que aponta que uma rede de supermercados de Minas estaria sonegando impostos.
O grupo, cujo nome não foi divulgado pela PF, tem oito hipermercados e três postos de gasolina no Estado. Ainda segundo a PF, os suspeitos devem responder processos por sonegação fiscal, crime contra a ordem tributária, fraude, falsidade ideológica e formação de quadrilha. Se condenados, poderão cumprir penas que variam entre 5 a 15 anos de prisão e multa.
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