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Exclusivo: GRUPO GERDAU COMEÇA A COMPRAR PROPRIEDADES RURAIS EM INGAÍ

Descompasso entre consumo crescente e ritmo de plantio provocará, no curto prazo, colapso no fornecimento de madeira de reflorestamentos, alerta Associação Mineira de Silvicultura (AMS). Um novo apagão, não no fornecimento de energia elétrica, mas agora na área florestal, ronda as indústrias que usam madeira na fabricação de seus produtos, a exemplo do ferro-gusa, matéria-prima para a produção de aço; da celulose e papel e de móveis. A escassez de madeira de reflorestamentos vai chegar ao colapso nos próximos dois anos, alerta a Associação Mineira de Silvicultura, como conseqüência do descompasso entre o consumo crescente e o ritmo de plantio. Em Minas Gerais, 103 mil hectares foram reflorestados no ano passado, diante da necessidade de renovação de 200 mil hectares por ano das chamadas florestas plantadas, sobretudo com eucalipto e pinus. Por isso o plantio de eucaliptos é a nova estratégia do megaempresário Jorge Gerdau Johannpeter (foto em visita a propriedade rural), presidente do Grupo Gerdau.


A Gerdau é líder na produção de aços longos nas Américas e líder mundial em aços longos especiais para a indústria automotiva. O grupo estará adquirindo propriedades rurais no município de Ingaí, no Sul de Minas, o que já está gerando uma grande especulação imobiliária. O Instituto Estadual de Florestas (IEF) incentivou o plantio de 14 mil hectares de florestas em pequenas propriedades rurais no ano passado e grandes empresas têm firmado parcerias com agricultores, como a Cenibra, o grupo siderúrgico Gerdau e a Companhia Brasileira de Carbureto de Cálcio. No caso do Grupo Gerdau, a empresa está optando por adquirir as propriedades. A urgência de definir estratégias para ampliar as áreas de reflorestamento se justificam no tempo de sete anos até o corte das árvores.


O eucalipto é uma planta originária da Austrália, onde existem mais de 600 espécies. A partir do início deste século, o eucalipto teve seu plantio intensificado no Brasil, sendo usado durante algum tempo nas ferrovias, como dormentes e lenha para as maria-fumaças e mais tarde como poste para eletrificação das linhas. No final dos anos 20, as siderúrgicas mineiras começaram a aproveitar a madeira do eucalipto, tranformando-o em carvão vegetal utilizado no processo de fabricação de ferro-gusa. A partir daí, novas aplicações foram desenvolvidas. Hoje encontra-se muito disseminado, desde o nível do mar até 2.000 metros de altitude, em solos extremamente pobres, em solos ricos, secos e alagados.

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