
O afago aos ex-pefelistas foi um contraponto à parceria do governador paulista José Serra - com quem disputa a indicação presidencial do PSDB - com o DEM do prefeito da capital, Gilberto Kassab, e do ex-senador Jorge Bornhausen (SC).Com Simon, que foi ministro da Agricultura de Tancredo, a recepção não poderia ter sido melhor. “Se eu fosse presidente do PMDB, Aécio estaria no PMDB, seria nosso candidato e o Lula apoiaria”, afirmou o senador. Simon fez questão de contar à imprensa o que disse ter ouvido do próprio presidente tempos atrás. “O Lula falou para mim que Aécio seria um grande candidato a presidente se ele entrasse no PMDB e o PT o apoiasse e eu achei uma grande saída.
Em outra roda de jornalistas, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) contava que Aécio fez o seguinte comentário: “Estou de olho no seu projeto”, numa referência à proposta que reduz em seis meses o prazo de filiação partidária para as eleições de 2010. No encontro com deputados do DEM, Aécio foi recepcionado pelo presidente nacional do partido, Rodrigo Maia (RJ), e pelo líder Ronaldo Caiado (GO). Abriu sua fala elogiando a “ousadia” dos antigos pefelistas, sem a qual a aliança que elegeu Tancredo não seria possível.
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