Segundo as declarações, em julho deste ano, durante o recesso letivo, quando foram limpar o local para desativar a biblioteca e notaram que estava infestada de ratos e ratazanas. Os presos poderiam ser contaminados enquanto estavam limpando. Com isto destruíram todo o acervo, incinerando todos os livros. “Então fiquei muito entristecida com isto. Era uma questão cultural. Era o único recurso didático que tínhamos. Os livros eram fontes de entretenimento para os detentos. Uma biblioteca é a vida de uma escola, sem ela a instituição é morta. Não podiam ter deixado chegar neste ponto”, diz a denunciante, completando que agora depois de ter pedido todo o material que já tinham, a biblioteca irá iniciar novos pedidos de doações.
A Defesa Social respondeu que o Núcleo de Saúde da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) detectou a presença de “manchas semelhantes à urina de rato” em parte do acervo da biblioteca do presídio Floramar, em Divinópolis. Diante disso e do relato dos próprios funcionários sobre o fato de haver roedores no local, tomou-se à decisão de incinerar os livros contaminados. “Outra providência tomada foi a dedetização e a reforma completa do local que recebeu pintura nova. Quinhentos novos livros (didáticos e literários), cedidos pela Secretaria Estadual de Educação (SEE), serão encaminhados à unidade na próxima semana”, afirmou a assessoria de comunicação da Seds.
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