
De acordo com as informações do presidente do instituto, as cidades do interior, localizadas no entorno dos 12 municípios sedes, que disponham de boa infraestrutura de serviços, terão chances de hospedar boa parte dos turistas que virão assistir os jogos no Brasil. Só Minas Gerais deverá receber 50 mil estrangeiros. A expectativa é que esses turistas fiquem de 16 a 30 dias no estado, gastando uma média de 200 dólares por dia. Belo Horizonte – uma das 12 sedes da Copa – só dispõe de 19 mil leitos, o que vai forçar a hospedagem do excedente nas cidades do entorno. São Lourenço e Caxambu, próximas, não apenas da capital mineira (400 Km), como de São Paulo e Rio de Janeiro (cerca de 300 Km), tem grande chances de não apenas abrigar uma seleção, durante a fase eliminatório do campeonato, como também de atrair muitos turistas que virão para assistir os jogos.
Na disputa com Araxá e Poços de Caldas para ganhar o estatus de subsede oficial, São Lourenço e Caxambu precisarão capacitar o mercado de trabalho local, para tender em pelo menos dois idiomas (inglês e espanhol), ampliar suas estruturas de hospedagem, alimentação, transportes, e melhorar acesso, entre outras coisas. De acordo com o Zé Neto, não importa se a subsede ficará com São Lourenço ou Caxambu. “Qualquer uma que saia vencedora nessa disputa vai beneficiar toda a região”, disse o prefeito de São Lourenço.
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