
O deputado federal Paulo Abi-Ackel (PSDB) subiu na Tribuna do Plenário da Câmara dos Deputados, neste último dia 10, para reclamar da omissão do Governo Federal para com Minas Gerais. "Há estradas federais em Minas Gerais com índices de acidentes, e portanto de mortes, equivalentes ao de uma guerra civil. Nos trechos mais críticos da BR-381 morrem 3 pessoas a cada 4 dias”, disse o deputado durante seu discurso. "Não há, no contexto estratégico de desenvolvimento do Estado, investimentos no metrô de Belo Horizonte. A obra do metrô da terceira maior cidade do Brasil, está para ser iniciada desde o primeiro dia do Governo Lula, que não começa a obra também por desleixo, pela falta de iniciativa e de agilidade dos técnicos do Ministério do Transporte, causando prejuízo direto para a população belohorizontina”, concluiu Paulo Abi-Ackel.
O deputado apontou que Minas Gerais é a síntese do Brasil, pois passam pelo Estado estradas como a BR-262, que une o Centro-Oeste ao litoral brasileiro, assim como a Rio-Bahia, que une o sul do país ao norte, sendo o Estado que mais passa a produção nacional. "As estradas federais mineiras só são comparadas com as piores estradas do continente sulamericano, ou até mesmo o africano. Estradas que o Brasil não poderia ter em pleno século XXI”, completa o parlamentar. Paulo também pediu para que o Governo Federal possa rever a questão inerente às perdas da Lei Kandir, que afetam não somente os mineiros, mas todo o Brasil.
Também citou a falta de investimentos do Governo Federal em Segurança Pública: "Se não fosse a obra do governador Aécio Neves (PSDB) em relação à Segurança Pública com forte investimento na construção de presídios e o fortalecimento das polícias, nós teríamos seguramente em Minas índices de violência urbana altíssimos porque não há no Estado nenhum investimento do Governo Federal referente a este quesito”, disse Paulo Abi-Ackel. O deputado Paulo Abi-Ackel é um dos parlamentares mais influentes do Congresso Nacional, segundo pesquisa intitulada "Os Cabeças do Congresso” realizado pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap).
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