
Gilmar Lino de Araújo, cabo da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), foi homenageado na quarta-feira, 22, pelos seus 30 anos de trabalho no Batalhão de Rondas Táticas. No decorrer da sua carreira, algo inusitado ocorreu em meados dos anos 80. Uma manifestação acontecia no ano de 1983, na Praça da Rodoviária, onde centenas de trabalhadores do setor metalúrgico de Belo Horizonte contavam com o apoio dos sindicalistas do ABC Paulista. Ali no meio da agitação estava Luiz Inácio Lula da Silva (PT), hoje presidente do Brasil. Logo que o tumulto começou, manifestantes tentaram invadir as lojas e o presidente do sindicato paulista, Lula, um dos maiores líderes sindicais do país, foi preso pelo cabo Gilmar Lino.
O sindicalista foi colocado na parte de traz da viatura e horas depois foi levado para o Departamento de Política Social (Dops). Depois do ocorrido, Cabo Gilmar já esteve próximo do Presidente durante uma visita em Ribeirão das Neves no primeiro semestre deste ano. Dessa fez, Gilmar fazia parte do sistema de segurança para proteger Lula. Durante a homenagem no auditório do batalhão, foi apresentado um vídeo contando a trajetória do policial. O Cabo é o único militar que prestou serviço por tanto tempo na Rotam e passou para a reserva. Gilmar se sente satisfeito por fazer parte do sistema de policiamento especializado da PM.
Keilla Martins, Ascobom
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