
Segundo servidores que preferem não se identificar, as horas extras só seriam permitidas ainda para os servidores da área da saúde em razão da gripe A H1N1 e pela falta de funcionários no setor.
“O que aconteceu é que nós acabamos com as horas extras fictícias. Muitas vezes elas eram uma moeda de salário inadequada. Outro ponto é que nós conseguimos deixar a prefeitura toda ‘planilhada’. Em todas as secretarias as suas fontes de despesas são ‘planilhadas’ e os secretários têm que cortar o custeio, mas otimizando sua gestão. Essa decisão é sem perseguição, longe disso, pelo contrário, valorizando”, diz
Para o prefeito esta decisão trará benefícios futuros para os servidores. “Vamos ter metas de redução de custeio e que já em 2010 que refletirá em abono para o servidor, como abono desempenho. Existe toda uma lógica de valorização de recursos humanos e otimização da máquina que faremos simultaneamente.
Cortar as horas extras é no sentido de coibir gastos e o trabalho excessivo e desnecessário de alguma parte. O problema é que isso até então não era controlado e agora é ‘planilhado’ e controlado por cada secretário”, garante Vladimir.
Mesmo com todas as justificativas dadas pelo prefeito Vladimir alguns servidores de setores diferentes afirmam que a medida está prejudicando os servidores. Em alguns setores, onde fazer horas extras muitas vezes faz parte do dia a dia dos profissionais, o pagamento se horas extras está proibido, mas estes funcionários continuam trabalhando além do seu horário normal de expediente.
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