
No dia 12, quinta-feira, será a vez dos municípios de Poço Fundo e Inconfidentes, do Sul de Minas, receberem suas bibliotecas. De manhã serão capacitados 18 agentes de leitura de Poço Fundo e 12 de Inconfidentes e à tarde serão entregues as bibliotecas, num evento que reunirá as comunidades rurais dos dois municípios na sede da Cooperativa dos Agricultores Familiares de Poço Fundo e Região. Em Minas Gerais, o Programa de Bibliotecas Rurais Arca das Letras é executado em parceria com Instituto de Terras de Minas Gerais, Secretaria Extraordinária para Assuntos de Reforma Agrária, com apoio de Prefeituras Municipais, sindicatos dos trabalhadores rurais e Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Minas Gerais (FETAEMG). Criado pelo MDA em 2003, o Arca das Letras implantou até o momento mais de 6.900 bibliotecas, em 1.930 municípios brasileiros.
Até agora, mais de 1,7 milhão de livros foram distribuídos, beneficiando mais de 770 mil famílias do campo. A administração das bibliotecas é feita por 14 mil agentes de leitura, voluntários das comunidades que dedicam parte do seu tempo ao empréstimo dos livros e ao incentivo à leitura. Instalada na casa de um morador, ou na sede de uma associação rural, cada biblioteca possui, inicialmente, cerca de 200 títulos. Os acervos são formados por livros didáticos, literatura para crianças, jovens e adultos e livros técnicos e especializados nas áreas de saúde, meio ambiente, educação, técnicas agrícolas e de pesca. Também contam com publicações que orientam o exercício da cidadania, como os Estatutos da Criança e do Adolescente, do Idoso, da Igualdade Racial, do Torcedor, a Lei Maria da Penha e a Constituição do Brasil.
Os agentes de leitura fazem os empréstimos dos livros, incentivam a leitura e a ampliação dos acervos, contribuindo para melhorar os índices educacionais de suas comunidades e para valorizar a cultura no meio rural. O Arca das Letras conta com parceiros estruturantes como o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação do Ministério da Educação (FNDE/MEC), o Banco do Brasil/Projeto BB Fome Zero, o Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça, o Ministério da Cultura, o Banco do Nordeste e outros órgãos públicos federais, estaduais e municipais. Também participam os movimentos sociais e sindicais, editoras, artistas e a população urbana, que contribui com a doação de livros.
com assessoria
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