O conselheiro barbacenense Antônio Carlos Doorgal de Andrada assumiu a Presidência do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais em Sessão Solene, que contou com presença de inúmeras autoridades. O governador Antônio Anastasia (PSDB), que prestigiou a cerimônia, enfatizou em seu discurso “o homem público completo que é o presidente Antônio Andrada, com total preparo intelectual e grande sensibilidade política para a condução da Corte de Contas Mineira”. Formado em Direito, Andrada é professor universitário licenciado de Direito Constitucional e Ciência Política, especialista em Direito Público /Puc-MG e em Controle da Administração Pública/CAD-Universidade Gama Filho e foi mestrando em Direito e Instituições Políticas/Fumec.
Foi vereador, prefeito de Barbacena e deputado estadual por duas legislaturas. No TCEMG, onde tomou posse como conselheiro em 16 de fevereiro de 2006, foi o coordenador-geral da Comissão Especial instituída para elaboração de anteprojetos para a reforma da Lei Orgânica e do Regimento Interno do Tribunal de Contas, em 2008; o relator das Contas Governamentais do exercício de 2007, emitindo parecer aprovado em junho de 2008; e exerceu a vice-presidência desde fevereiro de 2009. No último biênio, atuou como presidente da Primeira Câmara, diretor-geral da Revista do Tribunal e coordenador da Comissão de Jurisprudência e Súmula.
Foi vereador, prefeito de Barbacena e deputado estadual por duas legislaturas. No TCEMG, onde tomou posse como conselheiro em 16 de fevereiro de 2006, foi o coordenador-geral da Comissão Especial instituída para elaboração de anteprojetos para a reforma da Lei Orgânica e do Regimento Interno do Tribunal de Contas, em 2008; o relator das Contas Governamentais do exercício de 2007, emitindo parecer aprovado em junho de 2008; e exerceu a vice-presidência desde fevereiro de 2009. No último biênio, atuou como presidente da Primeira Câmara, diretor-geral da Revista do Tribunal e coordenador da Comissão de Jurisprudência e Súmula.
O senhor assume o TCE e encontra o órgão com uma imagem arranhada por causa dos altos salários de conselheiros. O que fazer para mudar essa imagem?
Eu... entendo que o tribunal tem sido injustiçado. Ele não tem sido compreendido na sua missão democrática. O tribunal, por não ter seu trabalho muito conhecido junto à população, acaba tendo a sua imagem manobrada ou distorcida por terceiros, que não querem um tribunal forte, que controle efetivamente o gasto público. Nós pretendemos reforçar a imagem do tribunal, reforçando o trabalho que tem sido desenvolvido, fazendo um trabalho preventivo para evitar erros e irregularidades nos gastos públicos e, ao mesmo tempo, divulgando para a sociedade o conteúdo desse trabalho.
O senhor foi um crítico do TCE e chegou à presidência. Como se sente hoje do outro lado?
Acho que é uma experiência muito rica. Eu já fui prefeito, já fui vereador. Já fui fiscalizado pelo tribunal e, como fiscalizado, eu tinha as minhas queixas. Hoje, como conselheiro, essa experiência vivida no passado ajuda muito a compreender os reclames do jurisdicionado, ao mesmo tempo em que me dá condições de fazer um trabalho interno, junto aos demais conselheiros, para tentarmos modificar aquilo que entendemos que não esteja funcionando bem. Existem novos desafios. É um processo que não tem fim.
O senhor é um dos presidentes mais jovens da história do TCE. Por que?
O fato de estar há cinco anos apenas no tribunal realmente me coloca entre os conselheiros que chegaram à presidência num tempo mais rápido, de uma maneira mais ágil. Vamos assim dizer: chegar em um curto período de tempo à presidência do TCE.
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