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A presidente Dilma Rousseff entre os estudantes do Programa Ciência sem Fronteiras |
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Os alunos da Unifei, Maurício Andere e João Paulo Barbosa, durante a cerimônia no Palácio do Planalto |
Os alunos Maurício Esper Andere, de Engenharia Elétrica, e João Paulo de Almeida Barbosa, de Engenharia de Controle e Automação, da Universidade Federal de Itajubá (Unifei), participaram da cerimônia de comemoração ao cumprimento de metas do Programa Ciência sem Fronteiras, com a presença da presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto, em Brasília.
Durante o evento de lançamento da segunda etapa do Programa Ciência sem Fronteiras, a presidente anunciou que o governo federal irá oferecer 100 mil novas bolsas de estudo no exterior para estudantes brasileiros. O chamado “Ciência sem Fronteiras 2.0” entrará em vigor a partir de 2015. A primeira etapa do programa concedeu bolsas a 83 mil estudantes.
“Definimos nova fase do Ciência sem Fronteiras. Mais 100 mil bolsas para todos os jovens brasileiros que passarem e se classificarem a partir do processo de seleção”, informou Dilma na solenidade. A presidente destacou ainda que o Programa, que tem foco nas ciências exatas, sobretudo em cursos de engenharia, ajudará o país a se desenvolver tecnologicamente. “Esse é um programa feito para garantir ao Brasil condições de gerar aqui inovação, aumentar o interesse pelas ciências exatas e a aplicação de tecnologia em todas as áreas”, complementou a chefe do Executivo.
A presidente falou durante seu pronunciamento que a experiência em faculdades de outros países dá aos estudantes “novas perspectivas”. “Essas bolsas têm papel importante para os estudantes de graduação. Mostram os processos mais avançados existentes no mundo no que se refere ao estudo”.
Dilma ressaltou que as bolsas são concedidas conforme a nota obtida pelos estudantes no Exame Nacional do Ensino Médio (nota igual ou superior a 600 pontos) e o rendimento acadêmico na universidade no Brasil. “Ao Ciência sem Fronteira não importa a origem ou classe social da pessoa. Se ela se esforçou, pode participar do Ciência sem Fronteira. Para fazer jus ao programa, há um critério meritocrático”, destacou a presidente.
O aluno Maurício Andere ingressou na Unifei em 2009 e está no último ano do curso de Engenharia Elétrica. Em 2012, participou do Ciência sem Fronteiras na University of Idaho (Estados Unidos) e realizou estágio na Schweitzer Engineering Laboratories, empresa conceituada mundialmente na área de proteção de sistemas elétricos.
Já o aluno João Paulo Barbosa, de Engenharia de Controle e Automação da Unifei, foi para o Ciência sem Fronteiras em junho de 2012, na Califórnia State University, Fullerton, sendo posteriormente transferido para a Califórnia State University, Chico, ambas nos Estados Unidos. Nos seus últimos meses no país, realizou pesquisa e curso de verão na Stanford University.
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