A proposta pedagógica do curso de Medicina da Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG), baseada no eixo ético-humanista, ganhou destaque em reportagem divulgada no Portal do Ministério da Educação (MEC) e no Portal Brasil.
Assinada por Ionice Lorenzoni, a matéria traça o perfil do médico generalista que a Universidade pretende formar: com boa formação em saúde da família e gestor de educação em saúde coletiva.
Para falar da proposta inovadora, a jornalista conversou com a coordenadora do curso na Instituição, Profa. Evelise Aline Soares, que explicou como a UNIFAL-MG construiu o currículo para a formação do aluno.
A reportagem ganhou destaque no dia 1º, no Portal do MEC e foi repercutida no Portal Brasil, nesta segunda-feira, 4.
com Ana Carolina Araújo - da assessoria
Assinada por Ionice Lorenzoni, a matéria traça o perfil do médico generalista que a Universidade pretende formar: com boa formação em saúde da família e gestor de educação em saúde coletiva.
Para falar da proposta inovadora, a jornalista conversou com a coordenadora do curso na Instituição, Profa. Evelise Aline Soares, que explicou como a UNIFAL-MG construiu o currículo para a formação do aluno.
A reportagem ganhou destaque no dia 1º, no Portal do MEC e foi repercutida no Portal Brasil, nesta segunda-feira, 4.
com Ana Carolina Araújo - da assessoria
Confira na íntegra:
Instituição mineira oferece curso com base ético-humanista
por Ionice Lorenzoni
Aprender a ouvir e a perguntar. Esse é o eixo
ético-humanista do novo curso de medicina da Universidade Federal de
Alfenas (Unifal), construído com base na política nacional de expansão
das escolas médicas das instituições federais de educação superior,
instituída pelo Ministério da Educação em julho de 2013. A primeira
turma, com 60 estudantes, começou o curso em março deste ano, no
campus-sede da Unifal, em Alfenas, Minas Gerais.
Um médico generalista, com boa formação em saúde
da família, gestor de educação em saúde coletiva e social, é o perfil do
profissional que a universidade pretende formar e entregar à
comunidade, segundo Evelise Aline Soares, coordenadora do curso na
instituição. A tônica, de acordo com Evelise, é prevenir a doença. Essa
mudança vai na contramão da prática tradicional da formação de médicos,
que é tratar a doença.
Para iniciar o aluno nessa formação, o currículo
da Unifal criou um bloco de comunicação que inclui disciplinas, do
primeiro ao sexto período, com prática externa, em unidades do programa
Saúde da Família. Evelise salienta que as matérias seguem uma sequência
na qual o futuro médico aprende a ouvir o paciente e a fazer as
perguntas que o ajudarão a traçar um bom diagnóstico. Ao proceder dessa
forma, o profissional vai pedir exames apenas como complemento, não
ficará dependente deles para definir o tratamento.
Com alunos na faixa etária de idade de 17 a 36
anos, a primeira turma de medicina da Unifal é diversificada não só na
idade, mas também na procedência e na trajetória pessoal. Dos 60
matriculados, 25 estudaram em escolas públicas, alguns têm graduação em
enfermagem, pedagogia, geografia e engenharia e há também concluintes do
ensino médio em escolas particulares. A maioria, segundo a
coordenadora, é de Minas, São Paulo e Rio de Janeiro. Há um goiano e um
mato-grossense.
Transferências — A distância entre a residência
familiar do aluno e a instituição de ensino motivou o pedido de
transferência de 26 estudantes da turma ao fim do primeiro semestre
letivo. Evelise explica que a prioridade do aluno é estudar na faculdade
mais próxima possível da casa dos pais. Como a nota no Exame Nacional
do Ensino Médio (Enem), usada por instituições públicas de educação
superior para a seleção, é válida por um ano, alunos da turma da Unifal
participaram da segunda edição deste ano do Sistema de Seleção Unificada
(Sisu), conseguiram vagas e se transferiram para as universidades
federais de Minas Gerais (UFMG), Ouro Preto (Ufop) e Juiz de Fora
(UFJF). Do grupo inicial, apenas um aluno desistiu do curso. As aulas do
segundo semestre tiveram início no dia 21 último.
Sem hospital-escola, a Unifal firmou uma série de
convênios com hospitais para a prática e estágio dos estudantes. Em
Alfenas, com a Santa Casa; em Varginha, com os hospitais Bom Pastor e
Regional. O curso de medicina da Unifal foi autorizado pelo Ministério
da Educação em 11 de dezembro de 2013, pela Portaria nº 654 da
Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres). É um
bacharelado presencial, em turno integral, com 12 semestres de duração. O
Sisu é a forma de ingresso, uma vez por ano, com oferta de 60 vagas.
Expansão — Em 2013, o MEC autorizou a abertura de
19 cursos de medicina, em 16 universidades federais, como parte do plano
de expansão do ensino médico, num total de 1.080 vagas, conforme dados
da Secretaria de Educação Superior (Sesu). A Universidade Federal da
Fronteira Sul (UFFS), com sede em Chapecó (SC), foi autorizada a abrir
um curso, no campus de Passo Fundo (RS), com 40 vagas, no segundo
semestre do mesmo ano. As outras 15 universidades foram autorizadas a
abrir cursos ao longo deste ano, conforme as tabelas:
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