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'PALCO GIRATÓRIO' DE VOLTA A MINAS GERAIS

Além dos espetáculos, circuito oferece atividades formativas, como oficinas e bate-papos


Agora é a vez do teatro. Tudo pronto para mais uma edição do Palco Giratório, maior circuito de artes cênicas do Brasil, realizado pelo Serviço Social do Comércio (Sesc Minas). 

Neste ano, além de Belo Horizonte, outros sete municípios receberão sessões artísticas e formativas no estado. São eles: Araxá, Contagem, Juiz de Fora, Montes Claros, Poços de Caldas, Teófilo Otoni e Uberlândia. 

A abertura será realizada em 2/6, no Grande Teatro do Sesc Palladium, em BH, a partir das 21h, com a apresentação do espetáculo Why The Horse?, com Maria Alice Vergueiro. 

A atriz é a homenageada do festival, neste ano. Toda a programação tem entrada gratuita. 

Confira a agenda das atividades em cada um dos municípios:
Os grupos participantes representam 15 estados brasileiros, entre os quais estão: Amazonas, Bahia, Mato Grosso, Minas Gerais, Sergipe, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e São Paulo. 

Como já é costume, o público mineiro pode se preparar para mais uma temporada de sucesso do circuito. 

Ao longo de sua trajetória, o Palco Giratóriose diferenciou dos demais circuitos de artes-cênicas por levar aos espectadores alguns bons exemplares da produção teatral brasileira, ao mesmo tempo em que incentiva e valoriza a produção artística nacional, de diferentes regiões. 

Nesta edição, o Palco realizará uma maratona de 46 ações artísticas, além das atividades formativas, como oficinas e os bate-papos - chamados Pensamentos Giratórios, iniciativas que propõem abordagens importantes social e culturalmente. 

O festival, que é realizado em parceria com o Departamento Nacional do Sesc, contempla diferentes linguagens, como dança, teatro e circo e intervenção urbana. 

Muito mais do que entretenimento, o Palco Giratório tem a missão de fortalecer a rede formada pela troca de experiências e vivências entre artistas e pela difusão de montagens regionais país afora. 

Para o acesso aos espetáculos nos locais fechados, é necessária a retirada de ingressos com pelo menos duas horas de antecedência do início de cada apresentação. 

Tradição cultural
Há 19 anos circulando pelo país, o Palco Giratório, projeto do Sesc que leva espetáculos teatrais e oficinas de artes cênicas a todos os estados brasileiros, iniciou a edição deste ano em 16/3, em Salvador (BA), no Teatro Sesc Senac Pelourinho, com o espetáculo Why The Horse?, o mesmo espetáculo que abre a temporada mineira. 

Mais uma vez, Minas Gerais segue com excelente representação no circuito. Três grupos da capital fazem parte da programação. São eles: a bailarina Dudude, a Cia. 5 Cabeças e o Grupo Trampulim. O número é significativo considerando a representatividade nacional do projeto.

Homenagem a Maria Alice Vergueiro
A atriz Maria Alice Vergueiro, que também é pedagoga e professora, é a homenageada especial do Palco Giratório neste ano. Integrante do grupo Teatro Oficina, ela participou de suas montagens consideradas mais radicais, como O Rei da Vela. Ao lado de Cacá Rosset fundou o irreverente grupo Ornitorrinco. 

Interpretou as principais peças de Brecht (Mãe Coragem) e fez um extraordinário Beckett (Katastrophé, 1986), elogiado por críticos do porte de Alfredo Mesquita (1907-1986), que classificou sua atuação na peça de “espantosa”.

Após seis meses no hospital, instigada pelo tema da morte e reconhecendo seu próprio e natural receio diante do fim, Maria Alice Vergueiro convocou seus parceiros do grupo Pândega de Teatro para a criação de um espetáculo em que pudesse ensaiar seu derradeiro momento. Surgiu, então, o Why The Horse? nos palcos. 

“Mas o que eu acho interessante é que, mesmo quando eu estou lá no velório, eu não fico propriamente querendo imitar a morta. Eu gosto de me tornar acessível às pessoas que vão me ver, que vão perto, que às vezes cantam músicas no meu ouvido”, revela Vergueiro.

Em 2006, Maria Alice ganhou destaque após o vídeo Tapa Na Pantera ter mais de 6 milhões de visualizações no YouTube. No curta, ela retrata a história de uma senhora que fuma maconha há 30 anos e nunca ficou viciada.

Informações sobre o evento (público): (31) 3270-8100

por Saulo Penaforte - da assessoria
arte: Sesc MG

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