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FEIRA INDUSTRIAL DO VALE DA ELETRÔNICA

 
Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas, recebe entre os dias 12 e 14 de setembro, a 14ª edição da Feira Industrial do Vale da Eletrônica (Fivel), importante mostra para o Arranjo Produtivo Local (APL) de Eletroeletrônica e que deve movimentar aproximadamente R$ 3,2 bilhões em negócios.
 
O Sebrae Minas é um dos parceiros do evento, que é promovido pelo Sindicato das Indústrias de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Vale da Eletrônica (Sindvel) e Associação Industrial de Santa Rita do Sapucaí (AISRS), e será realizado na Escola Técnica de Eletrônica (ETE), localizado à Rua Lorêto Garcia, 02 – Centro.

De acordo com o analista do Sebrae Minas, Luiz Carlos Caldeira Junior, a realização da 14ª edição da Fivel consolida a região Sul do estado como um dos principais centros de excelência do setor eletroeletrônico no Brasil.
 
“Com sua visão empreendedora e de futuro, o Sebrae Minas é um parceiro histórico no processo de consolidação do Arranjo Produtivo Local (APL), sendo indispensável sua presença institucional para o sucesso do evento que promove o desenvolvimento da nossa região, configurada, cada dia mais, como um dos mais reconhecidos centros de excelência do segmento da América Latina”, avalia.

A feira é um grande show-room do que é produzido pelo APL, composto por fortes potências no mercado de eletroeletrônico, além de ser também um fórum de debate sobre as práticas de inovação na indústria brasileira.
 
São três dias de intensas negociações, rodadas de negócios, visitas às fábricas, apresentação de produtos e demonstração de novas tecnologias, o que comprova o potencial criativo do Vale da Eletrônica, que reúne 153 empresas do setor responsáveis pela produção de mais de 14,5 mil produtos e a geração de 14,7 mil empregos.

Na edição de 2017, das 153 indústrias presentes, 50 fazem parte do Projeto Desenvolvimento do Setor de Segurança Eletrônica do APL de Santa Rita do Sapucaí, desenvolvido pela microrregião Vale da Eletrônica do Sebrae Minas.
 
Com a participação na feira, o Sebrae promove o desenvolvimento das micro e pequenas empresas (MPE), fazendo com que elevem a competitividade por meio de conhecimentos em novas tecnologias e a concretização de negócios imediatos.

“Portanto, é de extrema importância a participação destas empresas na feira, pois proporcionará mais visibilidade de sua marca e/ou produto, expondo para um público qualificado e focado no setor, além de estabelecerem contatos para realização de negócios com compradores nacionais e internacionais, cumprindo um dos objetivos do projeto”, afirma Luiz Carlos.

Segundo a organização, a expectativa para a Fivel deste ano é receber empresários, compradores, investidores, parceiros, órgãos governamentais, de diversos setores do país, para realizar aproximadamente R$ 3,2 bilhões em negócios nas áreas de eletroeletrônica, telecomunicações, segurança, radiodifusão, eletromédicos, energia, automação industrial, predial e comercial, tecnologia da informação (TI), sustentabilidade, construção civil, defesa, automotivo, iluminação, internet das coisas (IoT), tecnologias educacionais e um mercado crescente na área de prestação de serviços em locação de hardware com licenciamento de ferramentas de comunicação e produtividade.

O Vale da Eletrônica
O Vale da Eletrônica reúne 153 empresas em um Arranjo Produtivo Local (APL), produz mais de 14,5 mil produtos e emprega 14,7 mil pessoas, cerca de 29% da mão de obra da indústria eletrônica de Minas Gerais. Por ser berço da tecnologia de ponta no país, é comparado ao Vale do Silício, nos Estados Unidos.
 
O Vale da Eletrônica é referência internacional em radiodifusão, chip encapsulado, sensores, circuito fechado de televisão (CFTV), tornozeleira eletrônica, urnas eletrônicas, software embarcado, fibra óptica, tokens OTP, polo de produção de equipamentos eletromédicos e prestação de serviços em locação de hardware com licenciamento de ferramentas de comunicação e produtividade.
 
Os principais blocos econômicos do mundo importam parte da produção do Vale da Eletrônica, como países da Ásia, Oriente Médio, União Europeia e Associação Latino-Americana de Integração (ALADI). Argentina, Hong Kong, Estados Unidos, Emirados Árabes, Bolívia, Peru, México, Equador, China, Chile são, nessa ordem, os maiores consumidores. Ao todo, o Vale exporta para 41 países.
 
por Luciana Trindade - da assessoria

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