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COVID-19: ESTUDO APONTA TENDÊNCIA DE ESTABILIDADE EM NOVOS CASOS, ÓBITOS E INTERNAÇÕES NA REGIÃO


Nesta edição, a análise do boletim IndCovid da Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG) mostra que Minas Gerais iniciou a semana com tendência de estabilidade em novos casos e óbitos, e diminuição em internações. A média diária de novos casos na semana ficou em 2.224, novos óbitos em 50 e novas internações em 171. A região Sul, apresentou tendência de estabilidade em novos casos, óbitos e internações. 

A semana se iniciou com predominância de queda na incidência entre os 10 mais populosos da região, exceto Pouso Alegre e Itajubá com crescimento. Em novas internações, Varginha e Alfenas apresentaram queda; estabilidade em Pouso Alegre, Passos, Itajubá e Três Pontas e crescimento em Poços de Caldas, Lavras, Três Corações e São Sebastião do Paraíso. Em novos óbitos, apenas Itajubá foi de queda para crescimento e Varginha de queda para estabilidade, com os demais em queda.

O pior mês e o efeito da vacinação: abril deste ano foi o mês mais mortal da pandemia, ocorrendo em Minas Gerais, 9.061 mortes por Covid-19. Em setembro de 2021 houve um avanço histórico na pandemia no estado. Ficando o número de mortes pela primeira vez, desde maio do ano passado, abaixo de 1.000 no mês, registrando 884 óbitos. Até setembro deste ano a Covid-19 matou 256 pessoas a cada 100.000, quer dizer cerca de 3 a cada 1.000 ou uma morte a cada quase 300 pessoas. Entre a população idosa foi pior, a doença provocou uma morte a cada 90 pessoas com 60 anos ou mais e entre os de 80 anos ou mais uma morte para cada 41 pessoas. Entre 30 a 39 anos, idade em que houve a maior incidência, a Covid-19 matou um, a cada 1.581. Atualmente, considerando setembro passado, uma pessoa entre 60 e 69 anos tem um risco de morrer pela doença 81 vezes maior do que um adolescente de 10 a 19 ou 29 vezes maior do que um jovem de 20 a 29. Já foi pior, em abril deste ano, uma pessoa de 60 a 69 anos tinha um risco 466 vezes maior de morrer de Covid-19 do que um adolescente de 10 a 19 ou 43 vezes maior do que o de um jovem de 20 a 29. Considerando todas as mortes em abril de 2021, a covid-19 matou aproximadamente 43 para cada 100.000 habitantes. Porém, em setembro passado esse número caiu para 4 óbitos em cada 100.000. Esse avanço só foi possível graças à vacinação.

Necessidade de acelerar a vacinação e urgência na dose de reforço: em abril deste ano a população de 70 a 79 tinha um risco de morte por Covid, 20 vezes maior do que o dos de 30 a 39, mas em setembro essa diferença foi de 22 vezes mais. Da mesma forma, comparando os de 80 anos ou mais com os de 30 a 39, esses mais idosos em abril tinham um risco de morte 22 vezes maior, mas em setembro esse risco foi 42 vezes maior. Como essa população de mais idade foi vacinada há mais tempo sua proteção vacinal diminuiu mais e mais cedo do que entre os mais jovens. Entre os de 80 anos ou mais, de abril a setembro de 2021, a taxa de mortalidade diminuiu 5 vezes, mas entre os de 30 a 39 diminuiu 10 vezes. Isso ressalta a urgência da dose de reforço. Demonstrando o efeito protetor da vacinação e o decaimento normal de sua proteção, em 2021 comparando abril com setembro, no geral, a taxa de mortalidade por Covid diminuiu em 90%. Porém, as faixas etárias em que observamos as menores reduções foram a de 10 a 19 e a de 80 anos ou mais. Em setembro os adolescentes ainda não contavam com a proteção vacinal da primeira dose e os de 80 anos ou mais já contavam com seis meses ou mais desde a segunda dose. Uns sem proteção da vacina e os outro com maior decaimento da sua proteção. A maior redução de taxa de mortalidade no período foi entre as crianças com -100%, provavelmente, porque o que contou foi a queda do contágio entre os adultos que, especialmente para os bebês, acabam sendo os maiores transmissores para as crianças. Acesse na íntegra


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