A mobilidade urbana de Minas Gerais vai receber uma injeção de R$ 1,73 bilhão por meio do Novo PAC. O estado teve 19 propostas habilitadas e consideradas aptas para a pré-seleção nas linhas de Mobilidade Grandes e Médias Cidades e de Renovação de Frota. O resultado do Novo PAC Seleções 2025 foi revelado na sexta-feira, 29 de agosto, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em evento no município mineiro de Contagem. São R$ 9,78 bilhões previstos em financiamentos em 12 estados.
Na modalidade Mobilidade Grandes e Médias Cidades, a Metrô BH S.A. teve habilitada a proposta de ampliação da Linha 1 do metrô de Belo Horizonte, no Trecho Novo Eldorado e Beatriz. O financiamento autorizado é de mais de R$ 1 bilhão. Na mesma modalidade, o município de Poços de Caldas recebeu sinal verde para o financiamento de R$ 22,2 milhões para a implantação de abrigos de ônibus, e Ipatinga recebeu R$ 39,9 milhões para implantação de terminais de integração.
Para Renovação de Frota, 16 propostas mineiras foram aprovadas: 15 pelo setor privado e uma pelo setor público. Três propostas contemplam somente Belo Horizonte, no valor de R$ 40,3 milhões de financiamento, para a aquisição de 43 ônibus Euro 6 movidos a diesel. As outras propostas privadas incluem, ainda, 10 ônibus do mesmo tipo para Cataguases (no valor de R$ 6,9 milhões); 10 para Uberlândia (R$ 9,5 milhões), 22 para Pouso Alegre (R$ 16,2 milhões), 12 para Ibirité (R$ 9,6 milhões), 12 para João Monlevade (R$ 9,1 milhões), 20 para Santa Luzia (R$ 14,3 milhões), 25 divididos entre Betim, Belo Horizonte e Contagem (R$ 18,7 milhões), 42 para Itaúna (R$ 33,2 milhões), 66 para Nova Lima, Vespasiano e Lavras (R$ 57,1 milhões), sete para Contagem e Belo Horizonte (R$ 5,6 milhões), nove para Nova Lima (R$ 6,8 milhões).
No setor público, há a proposta para aquisição de 190 ônibus elétricos para Belo Horizonte, no valor de R$ 425 milhões.
Com a habilitação das propostas pelo PAC Seleções 2025 – Mobilidade Urbana, os estados e municípios devem apresentar aos agentes financeiros a documentação técnica necessária para a análise de viabilidade, incluindo avaliação de risco/endividamento e os projetos de engenharia. Com a validação, as propostas passam para a etapa de seleção final, a ser publicada pelo Ministério das Cidades.
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