
O diretor geral disse que o Pronto Socorro é o melhor da região, porque conta com três médicos clínicos gerais e um pediatra 24 horas. Ele lembrou que há poucos dias, um bebê de três meses chegou ao hospital quase sem vida. Através do tratamento de choque, na sala de urgência e emergência, ele sobreviveu. E foi transferido através de uma Unidade de Tratamento Intensiva – UTI – móvel para o hospital Alzira Velano, em Alfenas.
Entretanto, Aniel disse que a população está deixando de procurar as unidades básicas de saúde – policlínicas – e estão se direcionando ao Pronto Socorro para realizarem consultas. “Este setor é para atender urgência e emergência, mas 90% dos atendimentos diários são consultas”, explicou Aniel. Segundo ele, cerca de 250 pessoas passam diariamente pelo Pronto Socorro do hospital Bom Pastor. E muitas delas são de cidades da região. “É difícil não atender o pessoal de fora. Mas isso acaba prejudicando o atendimento às pessoas de Varginha”. Para diminuir a demanda, o secretário da saúde, Fausto Geraldeli pretende construir um Pronto Atendimento no bairro Sion.
O Centro de Oncologia atende diariamente na quimioterapia e radioterapia 200 pessoas. “É gente de 150 cidades que vem se tratar aqui”, disse Aniel. Segundo ele, em apenas um medicamento fornecido pelo setor é investido R$ 200 mil. Com o Acelerador Linear a radioterapia vai dobrar a capacidade de atendimento em tempo normal. “Hoje para atender 120 pessoas em um dia o setor tem que funcionar até a meia-noite”, explicou. Pelo ambulatório SOS passam 150 pessoas por dia. Internados há 120. A ala de ortopedia assiste 50 pacientes e a nefrologia outro 60, diariamente. Sem contar o laboratório municipal que colhe material de 200 pessoas ao dia. Além disso, o hospital possui uma dívida de R$ 5 milhões em medicamentos. De acordo com o diretor geral as licitações estão em andamento. “O atraso de pagamentos dos fornecedores, assim como dos médicos, estão sendo negociados”.
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