
O secretário municipal de Saúde, José Marcos de Andrade, informou que a lista foi recusada porque os profissionais relacionados já estão cumprindo horário nos Programas de Saúde da Família (PSF’s). “O decreto pede que os médicos em greve cumpram 30% da carga horária e não quem continuou exercendo a função”, declarou. O procurador do Município, Paulo Procópio, afirmou que, até o fechamento dessa edição, na quinta-feira, 20, ele não havia sido comunicado da decisão dos médicos. “Eu dei um prazo de 24 horas para que a categoria fizesse uma nova escala e voltasse ao trabalho nesta sexta-feira, 21, do contrário, seria cobrada a multa diária de R$ 2 mil”, relatou. Altamir Zanetti disse que os profissionais do PSF também pertencem ao município e foram liberados da greve. “A Prefeitura está fazendo pressão para que a paralisação termine, mas não há nenhuma determinação, dentro da lei, que obriga a manutenção de 30% do atendimento”, completou. Porém, em sua justificativa, o juiz Carlos Pavanelli argumentou que, neste caso, aplica-se a lei do trabalhador ao servidor público, enquanto não houver legislação específica.
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