Um casal foi preso no final da manhã de sábado em Muriaé, na Zona da Mata, acusado de fraudar caixas eletrônicos da Caixa Econômica Federal (CEF), fazendo a clonagem de cartões através de equipamentos falsos plantados nos caixas para fazer a leitura dos cartões e filmar a senha dos usuários. Nossa reportagem registrou a movimentação do lado de fora do banco e lá dentro a ação da polícia que tentava descobrir o que o casal realmente fazia. Segundo a Polícia Militar, a Central de Monitoramento da Caixa em BH, avisou os vigilantes em Muriaé, para observar um casal suspeito, que já havia entrado na agência em dias anteriores e tido acesso a alguns terminais.
O banco também havia constatado uma fraude de R$ 60 mil com clonagens de cartões. Diante dos fatos os policiais militares comandados pelo sargento Rangel, abordaram o casal, Antonildo Rodrigues da Silva, 28 anos e Benedita Jessica Cavalcante Gomes, 20 anos, e com eles estavam alguns cartões e vários objetos, inclusive uma fita adesiva verde, especial, que estava na bolsa da mulher. Questionados de onde era, o casal informou que estava vindo de Teresópolis-RJ, para Salvador-BA. Eles foram levados até ao veículo que viajavam e que estava estacinado na Av. JK e lá foi dado uma geral no Golf, placa do Rio de Janeiro, quando os militares cabo Lima e cabo Mário, encontraram no painel do ar condicionado, bem escondido, vários dispositivos eletrônicos, com logomarca da Caixa, câmeras, baterias e circuito integrado, fitas dupla face e estiletes, material utilizado na clonagem de cartão, o chamado “chupa-cabras”.
Diante dos fatos foi dado voz de prisão ao casal que foi levado novamente à Caixa, onde os militares localizaram dois caixas eletrônicos com dispositivos de clonagem plantados neles, confirmando a fraude. Segundo apuração da polícia na Delegacia de Polícia Civil, o rapaz já havia sido preso anteriormente por estelionato no Rio de Janeiro. A ação positiva da polícia contou também com a eficiência da vigilância da Caixa Econômica Federal, em Muriaé, e o Sistema de Vigilância da instituição bancária, em Belo Horizonte, que agiu rápido. A Polícia Civil estava também trabalhando no caso desde sexta-feira.
por Silvan Alves, com Polícia Militar
do Portal Click
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