O Dakar, maior aventura motorizada do planeta, trocou a África pela América do Sul e os organizadores chegaram a cogitar a passagem pelo Brasil já em 2012. Nem por isso, pilotos, equipes e amantes das provas fora de estrada de longa duração têm do que reclamar. Na terça-feira, carros, motos, quadriciclos e caminhões largam em Goiânia para a 19ª edição do Rali Internacional dos Sertões. Um evento que muito antes já havia alcançado sua maioridade, com paisagens de tirar o fôlego e dificuldades capazes de impressionar mesmo os nomes mais experientes da modalidade.
Tanto assim que, mesmo sem manter a validade para os mundiais de Rally Cross-country da FIA (quatro rodas) e da FIM (duas), atraiu feras de seis países – além do esquadrão verde e amarelo, representantes de França, Portugal, Espanha, Chile e Uruguai, todos nas motos. Uma lista encabeçada pelo tricampeão do Dacar Cyril Després com uma KTM, e pelos compatriotas David Casteu (Yamaha) e David Fretigné (Husqvarna), além do português Paulo Gonçalves (Husqvarna) e do espanhol Juan Pedrero García (KTM). Mas dois mineiros prometem dar muito trabalho aos estrangeiros.
Depois do vice-campeonato na primeira participação, em 2010, Felipe Zanol está de volta com toda a experiência acumulada e uma estrutura ainda melhor para subir o degrau que falta no pódio. Dário Júlio Lopes de Souza, de Lavras, no Sul de Minas, surpreendeu ao se adaptar rapidamente à velocidade do rali, depois da trajetória bem-sucedida no Enduro de Regularidade.
por Rodrigo Gini, do Superesportes
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