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Lafayette de Andrada declarou votar a favor dos requerimentos, alegando que não teme a verdade sobre o endividamento de Minas |
Deputados da oposição e da situação se
revezaram para falar sobre a dívida dos Estados no mês de abril. Estavam sendo
analisados dois requerimentos relacionados ao assunto, que acabaram
sendo aprovados pelo Plenário. O requerimento nº 1.918/11, da Comissão
Especial da Dívida Pública, solicita seja encaminhado à Secretaria de
Fazenda pedido de informações sobre a constituição da dívida do Estado
com a Cemig, incluindo cópia dos documentos que menciona; e o
requerimento nº 2.129/11, da mesma comissão, solicita ao Tribunal de
Contas cópia da íntegra do estudo sobre a dívida pública de Minas
Gerais, realizado pela Diretoria de Controle Externo dessa Corte, para
subsidiar o relatório anual de 2010, que teve como relator o conselheiro
Sebastião Helvécio.
Deputados da base do governador reclamaram dos altos juros cobrados pelo governo federal e defenderam a renegociação. O líder do Bloco Transparência e Resultado, deputado Lafayette de Andrada (PSDB) declarou votar a favor dos requerimentos, alegando que não teme a verdade sobre o endividamento de Minas. O líder do governo, Bonifácio Mourão (PSDB) reclamou da troca de acusações sobre os responsáveis pela alta dívida de Minas e sugeriu que, independente do partido, os deputados se unam pela renegociação do endividamento. “Temos um compromisso maior com Minas Gerais”, argumentou.
Já os parlamentares da oposição acusaram o governo estadual de elevar em mais de três vezes a dívida do Estado e reclamaram que o movimento pela renegociação, liderado pela ALMG, visa responsabilizar o governo federal pela má situação de Minas. “Essa é uma desculpa para não atender as reivindicações populares”, afirmou Rogério Correia, líder da bancada do PT. Seu colega, Ulysses Gomes, defendeu um debate técnico e o fim da discussão política sobre o assunto.
Deputados da base do governador reclamaram dos altos juros cobrados pelo governo federal e defenderam a renegociação. O líder do Bloco Transparência e Resultado, deputado Lafayette de Andrada (PSDB) declarou votar a favor dos requerimentos, alegando que não teme a verdade sobre o endividamento de Minas. O líder do governo, Bonifácio Mourão (PSDB) reclamou da troca de acusações sobre os responsáveis pela alta dívida de Minas e sugeriu que, independente do partido, os deputados se unam pela renegociação do endividamento. “Temos um compromisso maior com Minas Gerais”, argumentou.
Já os parlamentares da oposição acusaram o governo estadual de elevar em mais de três vezes a dívida do Estado e reclamaram que o movimento pela renegociação, liderado pela ALMG, visa responsabilizar o governo federal pela má situação de Minas. “Essa é uma desculpa para não atender as reivindicações populares”, afirmou Rogério Correia, líder da bancada do PT. Seu colega, Ulysses Gomes, defendeu um debate técnico e o fim da discussão política sobre o assunto.
Já o líder do PMDB, Sávio Souza
Cruz, lembrou que a negociação foi feita entre governos do PSDB tanto no
âmbito federal quanto no estadual e que o ex-presidente Itamar Franco
já havia, em 1999, solicitado a renegociação. Segundo ele, desde 2003, a
Assembleia de Minas já autorizou para o Executivo, empréstimos que
totalizam R$ 16 bilhões. Zé Maia (PSDB) admitiu os financiamentos, mas
afirmou que o recurso é direcionado a programas estruturadores, como o
Caminhos de Minas, que leva asfalto a localidades sem o benefício.
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