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Candidato a governador pela coligação Minas Pra Você defende industrialização, investimento em pesquisas e grãos especiais e regras claras para o setor |
O candidato a governador pela coligação Minas Pra Você, Fernando Pimentel (PT), quer agregar valor à cadeia produtiva do café. A meta é gerar mais riquezas e empregos qualificados no setor. Segundo o candidato, existem dois caminhos para isso: investir em grãos especiais, que podem atingir preços até 50% maiores em relação ao café comum, e industrializar parte da produção em Minas Gerais.
A produção de café já é hoje uma das mais importantes atividades econômicas de Minas Gerais. O estado responde por 51,4% de toda safra nacional de café. No ano passado, a safra mineira atingiu 25 milhões de sacas, que movimentaram aproximadamente 600 municípios do estado e cerca de 4 milhões de pessoas.
Para este ano, a estimativa é que o Valor Bruto de Produção (VBP) do café chegue a R$ 9,2 bilhões no estado. Mas agora, na avaliação de Pimentel, chegou a hora de agregar valor ao grão de café produzido em Minas. Hoje, Minas exporta parte do café em grãos para São Paulo e depois compra o café torrado por um valor maior.
“Por que é que o café mineiro não é beneficiado no próprio estado, gerando emprego e renda aqui? Minas exporta um dos melhores cafés do mundo, mas exporta o café em grão e depois compra café torrado, que é muito mais caro. Então, nós podemos perfeitamente atrair torrefadoras de café para cá”, diz o candidato.
Segundo Pimentel, a questão já tem sido avaliada com o candidato a vice em sua chapa, Antônio Andrade (PMDB), ex-ministro da Agricultura. “Tenho conversado sobre isso com o meu companheiro de chapa, deputado federal Antônio Andrade, que foi ministro da Agricultura da presidenta Dilma. Vamos propor um apoio efetivo à atividade da cafeicultura e, mais do que isso, uma agregação de valor na cadeia produtiva do café, gerando mais emprego e renda nas regiões do estado”, frisa.
Pimentel disse ainda que vai investir em estradas e na infraestrutura logística para melhorar o escoamento do produto. O caminho dos cafés especiais também é considerado fundamental pelo candidato. Dois bons exemplos, segundo Pimentel, vêm do Cerrado e das montanhas mineiras.
Os produtores de café do Cerrado já conquistaram selo de origem (Café do Cerrado). No ano passado, lacraram 110 mil sacas. Este ano, devem chegar a 150 mil sacas. São grandes fornecedores de marcas internacionais como Illy e Starbucks. Com certificação de origem, o Cerrado mineiro atingiu o status de regiões europeias como Bordeaux, Parma, Toscana e Rioja.
Os cafés da região alcançam, em média, preços de 20% a 50% acima do valor de mercado. Agora, os produtores do Cerrado se preparam também para fazer a torrefação do produto. Os produtores da região da Serra da Mantiqueira e do Sul de Minas também estão investindo em cafés especiais. A maioria (80%) é constituída por médias e pequenas propriedades, que viram nos cafés especiais a oportunidade para agregar valor ao produto.
Para melhorar a qualidade do produto, uma das propostas de Pimentel é ampliar investimentos em pesquisa e estreitar relações com as universidades, como a de Lavras (Ufla) e Alfenas. Empresas estatais, como Epamig e Emater, também serão revitalizadas. “Queremos que a extensão rural e novas tecnologias cheguem a todos os produtores rurais, independentemente do porte. Temos de trabalhar para capacitar cada vez mais o produtor mineiro”, frisou o candidato.
Pimentel também assegurou que vai manter um diálogo permanente com o setor e com o governo federal para assegurar políticas públicas permanentes para os produtores rurais.
A produção de café já é hoje uma das mais importantes atividades econômicas de Minas Gerais. O estado responde por 51,4% de toda safra nacional de café. No ano passado, a safra mineira atingiu 25 milhões de sacas, que movimentaram aproximadamente 600 municípios do estado e cerca de 4 milhões de pessoas.
Para este ano, a estimativa é que o Valor Bruto de Produção (VBP) do café chegue a R$ 9,2 bilhões no estado. Mas agora, na avaliação de Pimentel, chegou a hora de agregar valor ao grão de café produzido em Minas. Hoje, Minas exporta parte do café em grãos para São Paulo e depois compra o café torrado por um valor maior.
“Por que é que o café mineiro não é beneficiado no próprio estado, gerando emprego e renda aqui? Minas exporta um dos melhores cafés do mundo, mas exporta o café em grão e depois compra café torrado, que é muito mais caro. Então, nós podemos perfeitamente atrair torrefadoras de café para cá”, diz o candidato.
Segundo Pimentel, a questão já tem sido avaliada com o candidato a vice em sua chapa, Antônio Andrade (PMDB), ex-ministro da Agricultura. “Tenho conversado sobre isso com o meu companheiro de chapa, deputado federal Antônio Andrade, que foi ministro da Agricultura da presidenta Dilma. Vamos propor um apoio efetivo à atividade da cafeicultura e, mais do que isso, uma agregação de valor na cadeia produtiva do café, gerando mais emprego e renda nas regiões do estado”, frisa.
Pimentel disse ainda que vai investir em estradas e na infraestrutura logística para melhorar o escoamento do produto. O caminho dos cafés especiais também é considerado fundamental pelo candidato. Dois bons exemplos, segundo Pimentel, vêm do Cerrado e das montanhas mineiras.
Os produtores de café do Cerrado já conquistaram selo de origem (Café do Cerrado). No ano passado, lacraram 110 mil sacas. Este ano, devem chegar a 150 mil sacas. São grandes fornecedores de marcas internacionais como Illy e Starbucks. Com certificação de origem, o Cerrado mineiro atingiu o status de regiões europeias como Bordeaux, Parma, Toscana e Rioja.
Os cafés da região alcançam, em média, preços de 20% a 50% acima do valor de mercado. Agora, os produtores do Cerrado se preparam também para fazer a torrefação do produto. Os produtores da região da Serra da Mantiqueira e do Sul de Minas também estão investindo em cafés especiais. A maioria (80%) é constituída por médias e pequenas propriedades, que viram nos cafés especiais a oportunidade para agregar valor ao produto.
Para melhorar a qualidade do produto, uma das propostas de Pimentel é ampliar investimentos em pesquisa e estreitar relações com as universidades, como a de Lavras (Ufla) e Alfenas. Empresas estatais, como Epamig e Emater, também serão revitalizadas. “Queremos que a extensão rural e novas tecnologias cheguem a todos os produtores rurais, independentemente do porte. Temos de trabalhar para capacitar cada vez mais o produtor mineiro”, frisou o candidato.
Pimentel também assegurou que vai manter um diálogo permanente com o setor e com o governo federal para assegurar políticas públicas permanentes para os produtores rurais.
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