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COMARCA DE VARGINHA GANHA CENTRO JUDICIÁRIO

Os Centros Judiciários de Solução de Conflitos são integrados pelos setores Processual, Pré-Processual e Setor de Cidadania
O diretor da Faceca e os juízes da comarca de Varginha durante o descerramento de placa na solenidade de instalação do CJUS
O espaço democrático de Varginha, no Sul de Minas, cresceu. Na sexta-feira, 26, foi instalado o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejus) da comarca, o 16º do Estado. À solenidade, que ocorreu na Faculdade Cenecista de Varginha (Faceca), compareceram representantes do Ministério Público, da Defensoria Pública, da Advocacia-Geral do Estado, membros dos Poderes Executivo e Legislativo, da OAB-MG e autoridades civis e militares.

O 3º vice-presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e superintendente da Assessoria de Gestão da Inovação, desembargador Wander Marotta, salientou que a redução do acervo não é o objetivo primeiro dos Cejus, pois eles não têm papel definitivo nessa questão, mas incidem, principalmente, sobre o que ele chamou “o excesso de acesso”, isto é, a judicialização dos embates, o formalismo exagerado na solução de impasses e, finalmente, a multiplicidade de recursos às decisões.
  
Um voto de confiança para a composição
Diretor do Foro, o juiz Augusto Moraes Braga aludiu a dados relativos à produtividade dos ministros do Supremo Tribunal Federal e relatórios do Conselho Nacional de Justiça divulgados pela imprensa para destacar a necessidade de minorar a cultura da litigiosidade.

“Hoje, tramitam em Varginha 60 mil processos, média de um por habitante. Cada vara cível é responsável por 10 mil, dispondo de em torno de cinco servidores. Não podemos negar o direito de ajuizar uma ação, mas devemos estimular o entendimento e evitar, quando possível, a instauração de lides. O Cejus é, portanto, um apoio ao jurisdicionado e ao Judiciário e o cumprimento do preceito constitucional da duração razoável do processo”, avaliou.
  
Presenças
Também prestigiaram a solenidade o juiz auxiliar da 3ª Vice-Presidência Carlos Donizete Ferreira; os juízes da comarca, Antônio Carlos Parreira, José Edair de Oliveira, Morvan Rabêlo de Resende, Wagner Aristides Machado da Silva Pereira; a promotora Eliane de Oliveira Claro; o procurador do Estado Alexandre Moreira de Souza; o coordenador do curso de direito da Faceca, Fabiano Guimarães Nogueira; o professor da Faceca Joaquim Donizete Crepaldi; o procurador-geral do município, Joaquim Mariano, representando o prefeito Antônio Silva; o presidente da Câmara, vereador Leonardo Vinhas Ciacci.

Centros Judiciários
Integram os Centros Judiciários os setores de cidadania, o pré-processual e o processual. No primeiro, o público é orientado sobre diversos assuntos, como ajuizamento de ações, serviços especializados de outros órgãos públicos, retirada de documentos, realização de procedimentos necessários para receber benefícios, entre outros. No segundo, as pessoas podem resolver conflitos antes de haver uma ação. No terceiro, as partes poderão celebrar um acordo em um processo por intermédio de um conciliador ou mediador.

Há Centros Judiciários em funcionamento nas comarcas de Lambari, Itajubá, Governador Valadares, Caeté, São João del-Rei, Itaúna, Pouso Alegre, Viçosa, Patos de Minas, Belo Horizonte, Tombos, Conselheiro Lafaiete, Santa Bárbara, Paracatu, Curvelo e Varginha.

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