Alunos dos cursos de Licenciatura em Física, Sistemas de Informação e Engenharia de Computação da Universidade federal de Itajubá (Unifei), juntamente com a professora Paloma Rodrigues, do Instituto de Física e Química, visitaram a Fundação Dorina Nowill para cegos, em São Paulo. O encontro foi uma das ações de um projeto de extensão que visa articular recursos de acessibilidade ao AVA Moodle (um software livre, de apoio à aprendizagem, executado num ambiente virtual) para alunos com deficiência visual.
Durante a visita, os estudantes conheceram a história da fundação, aprenderam sobre orientações básicas de como ser um guia e conduzir um deficiente visual com segurança, também conheceram e manusearam alguns objetos utilizados pelas pessoas com baixa ou nenhuma visão, como máquinas de escrever em braile, gravador, caneta para ler etiquetas, software para leituras de telas, áudio, livros, entre outros. Em um segundo momento, os estudantes participaram de uma dinâmica de sensibilização com vendas nos olhos.
Os alunos da Unifei tiveram a oportunidade de conhecer também a Gráfica Braille (maior da América Latina), o estúdio de gravação dos livros (audiodescrição) e outras atividades oferecidas pela Fundação Dorina Nowill.
O aluno Davi Braga da Cruz, do curso de Sistemas de Informação, fez uma observação sobre a sua experiência vivenciada: “foi uma visita muito interessante que agregou muito valor e conhecimento. Muito se fala em inclusão ou acessibilidade, mas pouco se aprende ou se põe em prática”.
Destacou também, que “a Gráfica Braille tem a maior capacidade de produção da América Latina, e muitas pessoas ainda não tem o conhecimento disso. Aprender novas técnicas de adaptação como o “livro falado” e o sistema Braille, possibilita novas ideias sobre o que podemos fazer para colaborar com os deficientes visuais, além de conhecer a história de vida de Dorina, fundadora da instituição, que lutou com todas as suas forças pelos direitos dos deficientes de todo o Brasil. Foi maravilhoso ver tudo de perto!”
Dimas Jackson, aluno do curso de Licenciatura em Física da Unifei, salientou os aspectos mais importantes da visita: “a importância de saber se o outro quer a ajuda e os cuidados que devemos ter ao oferecê-la, é uma atitude que todos devem tomar. Outra experiência significativa aconteceu na dinâmica de sensibilização, em que pudemos compreender como uma pessoa que não possui visão pode reconhecer o ambiente e perceber a presença de objetos”
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