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CENÁRIOS PARA 2018 COMEÇAM A SER TRAÇADOS EM MINAS

Tucanos querem Anastasia, que se esquiva do assunto. Pimentel já assume que pretende a reeleição, mas seu futuro depende do STF

Decisão de Anastasia será decisiva para definição dos cenários da corrida eleitoral ao Governo do Estado em 2018

Segundo maior colégio eleitoral do país, Minas Gerais, o que corresponde a mais de 10% do eleitorado nacional, já começa a se preparar para as eleições de 2018. Na corrida pelo Governo do Estado, dois fatores serão decisivos para definição dos possíveis cenários eleitorais.

O primeiro deles é a situação jurídica do governador Fernando Pimentel (PT), que já disse a interlocutores e parlamentares aliados que é candidato a reeleição. 

Mas o futuro de Pimentel depende da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a necessidade de autorização prévia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para que o governador do estado possa responder a ação penal no STJ.

Ele é alvo de duas denúncias da Procuradoria-Geral da República (PGR) no âmbito da Operação Acrônimo e pode se tornar réu no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia de Minas rejeitou, em novembro do ano passado, a abertura do processo criminal contra Pimentel e encaminhou o parecer negativo ao plenário da Casa.

Mas o ministro Herman Benjamin, do STJ, suspendeu a apreciação do caso pelos deputados estaduais até a decisão final do STF sobre o assunto. 

A Operação Acrônimo, das quais derivam as denúncias contra Pimentel, apura esquemas ilegais que teriam beneficiado sua campanha eleitoral em 2014, quando ele se elegeu governador de Minas Gerais pelo PT.

Do outro lado, o PSDB aposto no ex-governador e atual senador Antonio Anastasia como o nome com maior musculatura para voltar ao comando do Estado. Anastasia tem se esquivado de esboçar qualquer sinal de que será candidato e tem dito aos interlocutores que não é o momento para discutir o cenário de 2018.

Diante da resistência de Anastasia, os tucanos cogitam, caso Pimentel não permanece no cargo e o vice-governador Antônio Andrade, do PMDB, assuma o posto, apoiar a sua reeleição. Outra saída seria uma composição com o ex-deputado estadual e ex-presidente da ALMG, Dinis Pinheiro, que era do PSDB e migrou para o PP para ser vice na chapa derrotada de Pimenta da Veiga. 

Dinis, que teria na época uma reeleição garantida para a Assembleia Legislativa e despontava como liderança influente no Estado, estaria inclinado a ter voo solo desta vez, sendo candidato ao Governo do Estado. O ex-deputado tem feitos viagens ao interior e se reunido com lideranças.

Já o ex-prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, do PSB já é assumidamente pré-candidato ao governo. Ele tem participado de reuniões com lideranças, feito visitas ao interior e participado de eventos. Segundo colunistas políticas da capital, Lacerda não descarta concorrer ao Senado, ou até mesmo, compor chapa com outra das legendas fortes do Estado.

Senado
Em 2018, a corrida eleitoral para o Senado por Minas Gerais será em torno das duas vagas. A que pertence ao senador Aécio Neves (PSDB) e que elegeu Itamar Franco e que com sua morte, foi ocupada pelo suplente Zeze Perrela (PMDB). 

Além de Aécio que caso não consiga ser candidato novamente à presidência da República e Márcio Lacerda, que caso não sai candidato ao governo, devem entrar nesta disputa, o vice-governador Antônio Andrade também pode concorrer ao cargo. 

Outro que já é dado como certo como candidato ao Senado, é o atual deputado federal Bonifácio Andrada. Andradinha, como é mais conhecido, vai passar o bastão concorrer ao cargo de deputado federal para o atual deputado estadual Lafayette Andrada. O ex-deputado, ex-presidente do TCE e ex-prefeito de Barbacena, Toninho Andrada (PSB) vai concorrer a vaga de deputado estadual. 

Pelos lados do PT, o nome mais lembrado para a disputa pelo Senado é o do deputado federal Reginaldo Lopes. 

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