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UFLA CONTINUA ENTRE AS MELHORES INSTITUIÇÕES DO MUNDO SEGUNDO O RANKING THE


De acordo com os resultados do ranking mundial Times Higher Education (THE) 2018-2019, a Universidade Federal de Lavras (UFLA) continua sendo reconhecida entre as melhores instituições do mundo, integrando a relação das mais de 1250 classificadas. Na atual edição, o número total de universidades brasileiras incluídas na classificação passou de 32 para 36.

O ranking é gerado a partir de cinco pilares, representando as áreas de excelência do ensino superior: ensino, pesquisa, citações, investimento da indústria e perspectiva internacional. Em todos esses critérios, a UFLA subiu em comparação ao ano anterior: em ensino passou de 25,1 para 25,2; pesquisa de 11,3 para 13,3; citações de 7,0 para 7,8; renda da indústria de 33,7 para 37,6 e perspectiva internacional de 17,1 para 17,9. Na nota geral, a UFLA passou da faixa 9,2 a 15,5 para 9,8 a 18,9.

Segundo o vice-diretor de Relações Internacionais e coordenador científico da Diretoria de Relações Internacionais da UFLA, professor Márcio Lara, um destaque da UFLA no ranking é o pilar ensino, no qual a UFLA está entre as 600 melhores posições o mundo. 

Márcio conversou recentemente com o diretor regional do THE, da América Latina e da África, Will Sánchez, que ressaltou o equilíbrio da ascensão da UFLA e afirmou que a universidade está no caminho certo. 

“Crescemos um pouco em tudo, ou seja, estamos evoluindo no conjunto de pilares que são importantes para uma universidade”, explica o professor. 

“Trabalharemos para melhorar ainda mais nossos processos em todas as frentes em que uma universidade deve atuar”.

UFLA presente no evento mundial do THE
Entre 25 a 27 de setembro, foi realizado em Singapura o World Academic Sunmit – um evento mundial promovido pelo THE, no qual os resultados são divulgados. A UFLA, representada pelo professor Márcio Lara, foi a única instituição brasileira presente. 

A programação teve o objetivo de auxiliar as instituições participantes a compreender o ranking, seus propósitos e métricas. De acordo com o professor, os organizadores enfatizam que o objetivo do ranking não é fazer com que a universidade trabalhe para atender ao ranking. 

“Eles organizam as métricas e os pilares de forma a contemplar o que de melhor as universidades podem fazer para atuar com excelência e dar retorno à sociedade. Quando nos esforçamos para seguir as orientações, estamos nos esforçando para melhorar nossas práticas. O posicionamento no ranking será uma consequência, que evidentemente trará outros benefícios, como novos parceiros, mais inserção internacional, etc.”, explica Márcio.

Márcio diz que a metodologia de análise não sofreu alterações neste ano, mas os organizadores estão constantemente avaliando a necessidade de mudar alguns parâmetros. 

“Fizeram uma enquete durante o evento, para saber como os participantes avaliam o ranking. A maior manifestação foi para que os indicadores considerem a diversidade de práticas das universidades. Já quando a questão foi a reflexão sobre indicadores que poderiam ser excluídos, a plateia considerou que “reputação” é algo mais intangível e que colabora menos para as interpretações”.

Entenda como é calculado o ranking THE, por meio dos pilares:
Ensino (o ambiente de aprendizagem) - 30%

  • Pesquisa de reputação: 15%
  • Proporção pessoal / aluno: 4,5%
  • Relação doutor/bacharel: 2.25%
  • Proporção de doutorados concedidos a acadêmicos: 6%
  • Renda institucional: 2,25%

A mais recente Pesquisa de Reputação Acadêmica (executada anualmente) que sustenta esta categoria foi realizada entre janeiro e março de 2018. Examinou o prestígio percebido das instituições no ensino. As respostas foram estatisticamente representativas do mix geográfico e de disciplinas da academia global. Os dados de 2018 são combinados com os resultados da pesquisa de 2017, dando mais de 20.000 respostas.

Pesquisa (volume, renda e reputação) - 30%

  • Pesquisa de reputação: 18%
  • Renda de pesquisa: 6%
  • Produtividade da pesquisa: 6%
O indicador mais destacado nesta categoria analisa a reputação de excelência de pesquisa de uma universidade entre seus pares, com base nas respostas da Pesquisa de Reputação Acadêmica anual.
Citações (influência da pesquisa) - 30%

O número médio de vezes que o trabalho publicado de uma universidade é citado por estudiosos globalmente. 

Perspectiva internacional (funcionários, estudantes, pesquisa) - 7,5%

  • Proporção de estudantes internacionais: 2,5%
  • Proporção de pessoal internacional: 2,5%
  • Colaboração internacional: 2,5%

Investimento da indústria (transferência de conhecimento) - 2,5%

Essa categoria busca captar a atividade de transferência de conhecimento observando a receita de pesquisa que uma instituição recebe da indústria, proporcionalmente ao número de funcionários acadêmicos que ela emprega.

Relaciona-se à capacidade de uma universidade para atrair financiamento no mercado comercial - indicadores úteis de qualidade institucional.

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